O governo do Estado reduziu em até 40% o valor real pesquisado do feijão. Esse indicativo é importante porque é utilizado como base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) do produto. A atualização de valores foi divulgada na edição de quarta-feira (8) do Diário Oficial do Estado.
Conforme a portaria da Secretaria de Estado de Fazenda, o valor real do quilo do feijão carioquinha tipo 2 teve variação negativa de 40%, caindo de R$ 3 para R$ 1,80 o quilo. Variação semelhante teve a saca do feijão tipo 2, cujo preço real caiu de R$ 180 para R$ 107,5, 40,2% a menos.
O valor do feijão carioquinha tipo 1 também apresentou queda. O preço real do quilo do alimento passou de R$ 3,41 para R$ 2,20, queda de 35,48%. O preço da saca de 60 quilos caiu de R$ 180 para R$ 130, 36,3% a menos.
Ainda segundo a portaria, o valor real do milho caiu cerca de 11,3% e passou para R$ 25 o quilo (R$ 250 a saca de 60 quilos) em operações internas. A portaria entrou em vigor a partir da publicação, produzindo efeitos a partir de hoje.
O grupo alimentos, no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve impacto de 0,78% na composição da inflação de janeiro em Campo Grande. A cidade é a que teve a sexta maior inflação do mês, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi divulgado ontem (8).
Correio do Estado