em previsão de reforma definitiva, trecho da rodovia MS-436 apresenta risco de desabamento, podendo ser interditada a qualquer momento, conforme informaram os prefeitos de Figueirão e Alcinópolis – a estrada liga esses dois municípios, além de Camapuã. Por enquanto, a solução do problema é improvisada. Na semana passada, a Prefeitura de Figueirão colocou arenito nos três pontos mais críticos, na divisa com o município de Alcinópolis, onde as crateras tomaram conta das laterais da rodovia. A obra, inaugurada em 2013, ainda está na garantia.
“Na altura do quilômetro 135, são três crateras, se não resolver logo qualquer chuva vai levar tudo”, afirmou o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin.
A estrada – de 208 quilômetros de extensão e custo de R$ 215 milhões financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) – é emblemática, símbolo de um dos maiores esquemas de corrupção e desvio de recursos públicos já identificados no Estado por intermédio da Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal.
Correio do Estado