O mercado internacional da soja começa a semana trabalhando em campo positivo. Na sessão desta segunda-feira (6), os principais contratos subiam entre 8 e 10 pontos, o que levava o maio/17, referência para a safra brasileira, de volta aos US$ 10,45 por bushel.
As expectativas dos consultores e analistas internacionais indicam a força da volta da China às suas atividades, que pode ajudar a dar sustentação às cotações, com novos movimentos de demanda. No pregão desta segunda, a commodity subiu 0,7% na Bolsa de Dalian. As primeiras especulações sobre o novo reporte mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no próximo dia 9 também entram no radar e podem intensificar a movimentação dos futuros na CBOT.
Paralelamente, o mercado financeiro segue influenciando o caminhar dos preços, especialmente com os investidores atentos às medidas que vem sendo tomadas pelo presidente americano, Donald Trump. “Desde o dia da posse de Trump, nossos mercados não tem feito nada a não ser ficar quietos”, disse o analista da Halo Commodities, Tregg Cronin, em um reporte.
Ainda entre os fatores que têm influenciado o mercado segue o clima na América do Sul e as chuvas que recentemente voltaram à Argentina acabam atuando como suporte para os futuros da soja negociados em Chicago, uma vez que vieram acima do esperado e ainda mantêm os solos muito úmidos. E para esta semana, mais chuvas estão previstas.
Com os fundos ainda bastante comprados na soja, como explicam analistas e consultores, a semana começa com as atenções divididas ainda entre os fundamentos e um mercado que segue ainda se comportando de forma técnica, travado em algumas referências de suporte e resistência.