Central de Tratamento de Resíduos terá vida útil de pelo menos 25 anos. Coletiva seletiva de lixo já está na pauta destacou Krug
Chapadão do Sul – A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Chapadão do Sul recebeu, na sexta-feira (26), a licença de operação para iniciar o processo de tratamento dos resíduos sólidos com sustentabilidade. O documento foi entregue em mãos pelo Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, ao prefeito João Carlos Krug. O projeto é uma parceria público privada entre a administração municipal e a empresa Repran.
O secretário-adjunto da Semade, Ricardo Senna, frisou ainda que a central de tratamento de resíduos sólidos de Chapadão se destaca por possuir o aterro sanitário, central para resíduos de construção, realizando o tratamento adequado ao meio ambiente. “O Imasul fez todo o licenciamento. Agora Chapadão do Sul passa a fazer parte daqueles municípios que estão regulares. Esse é o caminho que o governo quer trilhar: incentivar parceiras para dar solução aos resíduos sólidos, sempre com responsabilidade ambiental e sustentabilidade”, afirmou.
Segundo o prefeito Krug, a licença de operação vai fazer a diferença para o município. “Houve um tempo em que o município tinha o aterro e fazia a separação de resíduos, mas isso se perdeu. A partir de agora nós vamos retomar a coleta seletiva com a população, teremos um local adequado para fazer o tratamento desses resíduos e muito em breve estaremos inclusive podendo tratar os resíduos de municípios próximos. Iniciamos o ano com essa boa notícia e tenho certeza que isso vai trazer melhor qualidade de vida da nossa população”, declarou.
O responsável pela execução da obra, engenheiro sanitarista ambiental, Alexandre Braga de Souza, apresentou a planta do empreendimento e informou que serão executados programas de educação ambiental, aterro com tratamento do chorume, unidade de triagem de lixo doméstico, compostagem e unidade de processamento de entulhos. “A meta inicial é atender a população de Chapadão pelos próximos 25 anos. Temos no planejamento a aquisição de máquinas modernas para aumentar a capacidade de processamento e de área. Entre outras ações tenho certeza que conseguiremos estender ainda mais esse prazo, bem como ampliar o atendimento para outros municípios”, finalizou.
Em 2010, a Lei n. 12.305 dispôs de aspectos relevantes que devem nortear o trabalho quanto ao destino dos resíduos sólidos e a obrigatoriedade do encerramento dos lixões (2014), incentivo à formação de cooperativas e a obrigatoriedade de elaboração de planos de resíduos sólidos. Mato Grosso do Sul foi dividido em nove regiões para a gestão. O plano ainda propõe 11 arranjos intermunicipais para consorciamento de aterros sanitários.
Estiveram presentes os secretários municipais Guilherme Diniz, Felipe Batista, Maria das Dores, Sônia Maran, Dinho, Wander Viegas, Ivanor Zorzo e os vereadores Alírio Bacca, Toninho Assunção, Anderson Abreu, Elton Silva, Paulo Lupatini, Professor Cícero e Aline Tontini.
Texto: Diana Gaúna – Subcom – Fotos: Nolli Corrêa – assessoria Semade
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