Nesta última semana, os olhos do mercado global de soja estiveram todos voltados para a Argetina com ainda mais atenção do que nas anteriores. Com perdas estimadas de ao menos 5 milhões de toneladas e uma perspectiva de perda de cerca de 2,5 milhões de hectares, a oferta da oleaginosa do país que é o maior produtor e exportador dos derivados da commodity – óleo e, principalmente, farelo – deverá contar com um potencial bem menor do que o estimado inicialmente, podendo chegar a até 60 milhões de toneladas, de acordo com algumas projeções.
A produção de soja, no entanto, não foi a única a ser afetada, embora seja a cultura que, até esse momento, contabiliza as perdas mais severas. A pecuária de corte e de leite e os demais grãos também sentem os efeitos das inundações. A logística de produção argentina também foi bastante comprometida, com rodovias inundadas em boa parte das áreas afetadas. Os prejuízos financeiros ainda estão sendo contabilizados.
Nesta sexta-feira (20), a a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) cortou, mais uma vez, sua estimativa de produção total de grãos para o país, passando de 124,9 milhões de toneladas previstas em dezembro de 2016 para 119,7 milhões de toneladas a partir de então.
Para a soja, em específico, de uma intenção inicial de plantio de 19,65 milhões de hectares, 350 mil não foram completados, de acordo com a avaliação da Bolsa, seja pela seca no sul de Buenos Aires ou pelos excessos hídricos.
O Notícias Agrícolas reuniu algumas das imagens mais marcantes da semana, com diversas regiões e de algumas publicações argentinas e postagens de profissionais do setor nas redes sociais. Confira.
Santa Fe