Dois homens foram mortos depois de tentar assaltar e atirar contra um policial civil em Iguatemi, a 466 quilômetros de Campo Grande. O delegado que atendeu o caso, Thiago de Lucena, afirma que um deles é o paraguaio Claudelino Cardozo, 39 anos. O comparsa ainda não foi identificado, mas acredita-se que também seja do país vizinho.
O investigador estava na estrada, em um veículo oficial descaracterizado, a caminho de um assentamento para atender a uma denúncia. No trajeto, segundo Lucena, avistou Claudelino parado ao lado de uma moto pedindo ajuda, simulando que o veículo estava quebrado.
Segundo o delegado, o paraguaio pediu a chave de roda emprestada. Quando o policial desceu do carro para atendê-lo, o comparsa saiu armado de uma moita e anunciou o assalto.
Ele baixou a guarda para entrar no veículo, o agente se afastou, sacou a própria pistola e deu ordem de prisão. O assaltante reagiu e, para se defender, o servidor acabou atirando nele, derrubando-o ferido no chão.
Claudelino então sacou um revólver. Houve tiroteio. Vários disparos atingiram a viatura. O paraguaio foi baleado no tórax e morreu no local.
O comparsa, aproveitando a confusão, conseguiu levantar e fugiu por entre a mata às margens da rodovia. A PM (Polícia Militar) foi chamada. Denúncias indicaram que o paraguaio estava dentro de uma casa perto do local.
Uma equipe foi até o imóvel. Quando ela entrou no lugar, o assaltante chegou a erguer o revólver para reagir, mas foi baleado novamente e não resistiu aos ferimentos.
O corpo dele foi levado ao IML (Instituto Médico Legal). As impressões digitais do desconhecido serão encaminhadas tanto à Polícia Civil brasileira como paraguaia no intuito de identificá-lo.
Campo Grande News