Iagro descarta javalis com febre aftosa em MS e diz que vídeo foi ‘brincadeira’

A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) descartou a possibilidade de foco de febre aftosa em javalis, na região de São Gabriel do Oeste, a 133 quilômetros de Campo Grande. Na última semana, um vídeo circulou em redes sociais mostrando dois homens descrevendo sintomas de febre aftosa em um javali doente.

De acordo com a vice-diretora presidente, Marina Hojaij Carvalho Dobashi, tudo não passou de uma ‘brincadeira’ que ganhou proporção nas redes sociais. “O caso está encerado e foi descartado. Não teve nem formulário de investigação, pois não existia nada. Achamos a pessoa que fez o vídeo e ele disse que era tudo brincadeira”, explica.

Segundo Dobashi, não se tratava nem de uma suspeita por parte de quem fez as imagens. “Ele pode pagar pela brincadeira. Estamos estudando as possibilidade de averiguar os fatos e entrar com as ações cabíveis. Porque não se fez esse tipo de coisa com o Brasil, não é nem só com o Mato Grosso do Sul. O processo vai ser encaminhado para a Procuradoria Jurídica”, afirma. “Os produtores podem ficar tranquilos. Mato Grosso do Sul está bem vacinado e bem seguro”, completa a vice-diretora presidente.

Vídeo em rede social

O caso ganhou repercussão após as imagens serem postadas por uma fanpage dedicada a mapear a incidência de javalis pelo Brasil. Na data, Luciano Chiochetta, diretor-presidente da Iagro em entrevista ao Jornal Midiamax, questionou a forma como a denúncia chegou até à entidade,

“O vídeo não traz indícios de que o animal tenha sintomas. Existe todo um procedimento clínico para identificar doenças, não basta por o olho. Além disso, quem publicou deveria ter notificado a Iagro, que é o órgão de defesa do Estado, e não postar o vídeo na internet causando pânico”, afirmou.

Um dos responsáveis pela fanpage ‘Aqui tem javali’, que postou o vídeo, explicou que m dos membros do coletivo, que mora em Mato Grosso do Sul, fez o vídeo e enviou para a página, que fez a publicação e o alerta.

Midia Max