A operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta quarta-feira (17), integra as investigações sobre fraudes em três contratos de publicidade feitos em 2014 entre a prefeitura de Itaporã e uma agência de propaganda.
O prefeito de Itaporã, Wallas Milfont (PDT) disse à TV Morena que os contratos com a agência de publicidade foram cancelados em abril de 2015, que ele não tem vínculo com a empresa e que pretende processar por calúnia a pessoa que o denunciou ao Ministério Público Estadual (MPE).
A operação Layout recolhe documentos, digitais e impressos, na prefeitura de Itaporã, em residências de servidores, sede das empresas prestadoras de serviço ao município e em casa dos respectivos proprietários.
Em Itaporã são seis mandados de busca e apreensão. Há recolhimentos de documentos também em escritórios da empresa de propaganda na capital sul-mato-grossense e em Dourados.
De acordo com informações divulgadas pelo MPE, é investigada a prática de improbidade administrativa devido à suspeita de direcionamento de licitação referente à contratação de agência de publicidade.
Ainda conforme o MPE, os documentos apreendidos nesta quarta-feira podem ser mais provas de eventual improbidade administrativa por parte da administração de Itaporã.
A investigação sobre a eventual fraude teve início na promotoria de Itaporã. Participam da operação três promotores de Justiça, 20 policiais militares, dois integrantes do Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução (DAEX/MPMS) e um integrante do Centro de Pesquisa, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI/MPMS), que também auxiliam nos trabalhos.
Fonte: G1 MS