PF faz operação contra grupo que movimentou R$ 1 bilhão no tráfico

Grupo de traficantes que estima-se ter movimentado cerca de R$ 1 bilhão nos últimos anos é alvo de operação da Polícia Federal, na manhã de hoje. A ação denominada “Cavalo Doido” tem por finalidade combater quadrilha especializada em distribuir maconha do Paraguai para Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará e Distrito Federal

De acordo com informações da instituição, investigadores identificaram que grandes cargas de entorpecentes entravam pela região fronteiriça de Pedro Juan Cabalero com destino ao Brasil. Ordens para o esquema partiam de Goiânia. No decorrer das investigações, foram apreendidas mais de 10 toneladas da droga, armas de grosso calibre e carros de luxo.

Considerada como uma das maiores ações da PF, ao todo são cumpridas 81 medidas judiciais, sendo 21 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária, 15 conduções coercitivas e 34 mandados de busca e apreensão, em Goiânia e Ponta Porã. Mais de 200 policiais brasileiros participam em conjunto com a Polícia do Paraguai, país onde ocorre a destruição dos plantios de droga em fazendas de propriedades do grupo criminoso.

Estima-se que o grupo tenha movimentado mais de 1 bilhão de reais no tráfico de drogas. Foram bloqueadas 80 contas bancárias de integrantes da quadrilha.

Presos responderão por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa, tráfico internacional de armas, adulteração de arma de fogo e porte ilegal de armas. Somadas as penas podem ultrapassar 30 anos. Outras informações sobre a ação policial serão divulgadas no fim da manhã.

NOME

O método “Cavalo Doido” diz respeito ao modo de transportar a droga. Os veículos utilizados tinham bancos e acessórios arrancados e todo o espaço era ocupado com grande quantidade de drogas, sem qualquer tipo de disfarce. Carregados, veículos seguiam em grande velocidade, sem paradas, e sem respeitar qualquer tipo de sinalização ou autoridades públicas. O objetivo era evitar perdas e chegar o mais rápido possível ao ponto onde o entorpecente seria vendido.

 

Correio do Estado