Waldeli é o prefeito com a maior votação do Estado

Reeleito com 76,57% dos votos, Waldeli dos Santos Rosa (PR), de 56 anos, foi o candidato a prefeito que obteve o maior percentual de votos válidos em Mato Grosso do Sul – ao todo, foram 10.426 votos, enquanto Costa Rica, onde chefia o executivo, tem 19.835 habitantes. A rival, Evair Gomes Nogueira (PSDB), teve 23,43% dos votos.
“Isso é consequência de um trabalho sério feito no mandato anterior. Trouxemos práticas da iniciativa privada para dentro da prefeitura, mostrando com bastante transparência tudo que faço. Criamos um telefone na ouvidoria para receber sugestões do povo e administrar para o povo, levando ações para os quatros cantos da cidade”, comenta Waldeli.
O prefeito também comenta que o bom trabalho realizado em Costa Rica, município com alto índice de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), foi demonstrando na eleição do legislativo, já que dos 11 vereadores, nove são da coligação encabeçada por ele. Apesar do resultado expressivo, ele diz que era algo já esperado.
“Recebemos a vitória com alegria, mas com muita responsabilidade, porque com mais votos, há mais responsabilidade para a administrar de acordo com o que pede a população”, frisa o prefeito reeleito para seu quarto mandato.
Desafios – Entre os desafios enfrentados, Waldeli destaca que entregou em seu segundo mandato a prefeitura com R$ 12 milhões em obras, mas que ao retornar para o terceiro mandato, recebeu os cofres com R$ 8 milhões em dívidas apenas quatro anos depois, sanando essas contas e conseguindo investir R$ 60 milhões em obras e aquisições de bem para a população.
“Mesmo diante de uma crise, consegui fazer investimentos para a qualidade de vida em Costa Rica. Agora são novos desafios e novas conquistar. Quero superar a minha própria marca obtida nos três primeiros mandatos, fazer melhor ainda”, frisa.
Questionado sobre as dificuldades financeiras enfrentadas por outros municípios por causa da queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), Waldeli se diz focado na autonomia da cidade, sem depender de outros entes.
“O prefeito não pode ficar pensando em governo estadual e federal, tem que fazer o dever de casa. Aqui, a folha e pagamento representa 35%, e todos servidores cumprem rigorosamente a carga de 8 horas por dia, não há fantasmas. A prefeitura é tratada como empresa, e isso dá resultado. Quando o justo governa, o povo se alegra”, finaliza.
Fonte: Campo Grande News