Criado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Cidadania (Senasp/MJC), o aplicativo Sinesp Cidadão ajudou a recuperar 323.684 veículos roubados ou furtados em todo o Brasil. Também foram cumpridos 69.496 mandados de prisão de pessoas foragidas.
“Com base em registros criminais, a ferramenta permite que a população identifique motos, carros e caminhões que tenham sido alvos de bandidos e avise à polícia imediatamente, sem se identificar”, explica o Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes.
Além de checar placas de veículos, o Sinesp Cidadão também oferece outros serviços. “Existe a possibilidade de descobrir se há alguma ordem judicial de prisão em nome de uma pessoa. Basta digitar dados básicos, como nome e números de documentos”, explica o Ministro.
Fácil de instalar e usar
O aplicativo é gratuito para download em celulares e tablets e também pode ser acessado por computador, 24h, em qualquer lugar com acesso à Internet. Disponível para as plataformas Android, IOS e Windows Phone.
Depois de instalado basta digitar a placa de qualquer veículo. São 8.840.139 downloads e 523.854.779 de consultas ao aplicativo em pouco mais de dois anos e meio de lançado.
Prevenção
Durante a consulta, o aplicativo informa se os dados digitados conferem com os do veículo ou mesmo se há denúncia de que ele foi roubado.
O mesmo vale para um mandado de prisão de alguém cujo nome foi digitado no aplicativo. Nesses casos, a pessoa deve avisar sobre a situação à polícia, para que profissionais treinados apurem o caso. Não é preciso se identificar.
Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Celso Perioli, milhares de usuários consultaram o sistema e depois acionaram a polícia, que, após checar as denúncias, fez as apreensões e prisões.
“Em inúmeros casos pelo país afora, a polícia foi chamada por usuários do Sinesp Cidadão e descobriu que aquele automóvel seria usado por assaltantes, conseguindo prendê-los antes que cometessem novos crimes Também houve casos de criminosos que pretendiam voltar a agir, mas foram identificados antes e denunciados, com todo o sigilo”, explica Perioli.
Ministério da Justiça e Cidadania