Policiais Militares Ambientais de Aparecida do Taboado receberam denúncias de que um homem executaria rinhas de galo em uma casa, e que ele manteria galos de briga em situação de maus-tratos.
A PMA foi ao local nesse domingo (11) e verificou a criação e manutenção de 15 animais domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus) em espaço inadequado. Eles eram mantidos confinados individualmente em gaiolas com tamanho médio de 70 cm x 70 cm com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada.
Os animais apresentavam cicatrizes de ferimentos na crista e peito. Todas as aves estavam mutiladas, com as esporas cortadas e sem as penas nas coxas, pescoço e embaixo das asas, sinais característicos de emprego das aves em combates conhecidos popularmente por “rinhas de galo”.
O local apresentava toda a estrutura comum aos locais de rinha, como pátio aberto com piso cimentado, assentos (bancos) e estruturas circulares de metal conhecidas como “arenas”.
O infrator, de 42 anos, residente no local, alegou que cria galos para fins reprodutivos, negou o emprego dos animais em combates e justificou as cicatrizes e mutilações verificadas, afirmando ser necessário cortar as esporas para que os galos não machuquem as galinhas no ato de cruzamento. Os animais, gaiolas e arenas foram apreendidos.
O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Aparecida do Taboado, juntamente com os animais e materiais apreendidos e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais. A pena é de três meses a um ano de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e multado em R$ 7,5 mil.
Assessoria de Comunicação da PMA.