Iagro abre cadastramento de área para plantio de soja com expectativa de atingir 2,5 milhões de hectares
Registro é obrigatório e regulamenta o vazio sanitário da soja e as medidas fitossanitárias de controle da ferrugem asiática no estado
A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) informa a todos os produtores do estado que que está aberto o sistema de cadastramento da área de plantio de soja safra 2016/2017. O cadastramento é necessário tanto para atualizar dados de produtores já cadastrados como para inserir novos produtores. O prazo vai até o dia 10 de janeiro e a expectativa é de que o Estado a safra do grão atinja 2,5 milhões de hectares.
A Iagro possui o sistema eletrônico Saniagro, pelo qual o cadastro é realizado exclusivamente pela internet. O procedimento é anual, ou seja, deve ser realizado todos os anos após o encerramento do período do vazio sanitário – 01/09 até o dia 10/01.
O alerta é para que os produtores realizem o cadastramento o mais breve possível. O cadastramento pode ser realizado clicando aqui.
Cadastro – A obrigatoriedade é prevista na LEI Nº 3.333, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2006, publicada em 22 de dezembro de 2006, regulamentada pelo DECRETO Nº 12.657, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2008, que prevê o vazio sanitário da soja e as medidas fitossanitárias de controle da ferrugem asiática. O cadastro é pré-requisito para a implementação das medidas de Defesa Sanitária Vegetal em Mato Grosso do Sul.
O alerta da Iagro vai também para as sanções que podem ocorrer caso os produtores não façam o cadastro. “Quem não atualizar os dados ou não se cadastrar pode, conforme lei, paga multa, o que esperamos que não aconteça com nenhum produtor”, explica o chefe da Divisão de Defesa Vegetal de Mato Grosso do Sul, Filipe Portocarrero Petelinkar.
Segundo Peterlinkar, a falta de conhecimento sobre a importância deste trabalho tem feito alguns produtores deixarem de repassar suas informações. “A medida é protetiva. Precisamos saber quais propriedades estão plantando soja para monitorar e evitar grandes problemas com a sanidade vegetal”, reforçou o agrônomo, lembrando a importância dos dados para o serviço defesa sanitária vegetal.
Marina Dobashi – Assessoria Iagro