Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, Figueirão, cuja população pouco supera a casa dos 3 mil habitantes, é uma das cidades que menos remunera os vereadores: brutos R$ 3,5 mil mensais. E a que paga melhor, Campo Grande, em torno de R$ 15 mil. O ganho dos vereadores, categorizado como subsídio, alterna de cidade para cidade.
O cálculo do rendimento oficial depende de uma série de fatores. Um deles, o valor mensal pago ao deputado estadual, o outro, leva em conta a população do município. Há ainda uma terceira condição: de que as despesas com os subsídios dos vereadores não ultrapassem 6% da receita da prefeitura.
Pela regra, nas cidades com população de até dez mil habitantes, o ganho mensal do vereador não pode exceder a 20% do salário de um deputado estadual.
Aqui em MS, o parlamentar recebe em torno de R$ 25,3 mil mensais. Ou seja, acatado somente o fator populacional, o vereador eleito em cidade com até dez mil habitantes, poderia ser recompensado com até R$ 5 mil mensal. No entanto, há de considerar ainda o rendimento do município.
No caso de Figueirão, cidade criada 11 anos atrás, os nove vereadores da cidade recebem, líquidos, em torno de R$ 3 mil.
Projeto já aprovado, contudo, reajusta o subsídio, já em janeiro do ano que vem para R$ 4,800,00, pagamento a que terá direito os vereadores eleitos ou reeleitos de Figueirão, em outubro.
Em Dourados, segunda maior economia de MS, o vereador recebe em torno de R$ 12,6 mil, cifra reajustada em fevereiro do ano passado.
Para se ter ideia da influência populacional na hora de regular os subsídios de vereadores e prefeitos basta comparar o salário dos vereadores de Dourados com o ordenado do prefeito do menor município em habitação do Estado.
O pagamento mensal do prefeito de Figueirão gira em torno de R$ 12 mil, rendimento inferior ao do vereador de Dourados.
Com informações do Midiamax