Segundo a CUT, Central Única dos Trabalhadores considera que se a PLC 257/16 for aprovada pelo Congresso Nacional, governadores vão congelar salários, promoções dos Executivos Estaduais e Municipais para repactuar dívida que contraíram com a União
Está em tramitação desde o dia 23 de março, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar nº 257/16, de autoria do Executivo Federal, que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal, pedida pelos governadores que, em contrapartida, conforme o projeto, terão que manter congelados salários, promoções, gratificações, por dois anos. Mas, detalhe, somente dos servidores dos Executivos estaduais, alerta a CUT.
A CUT manifestou-se radicalmente contra o PLP 257/2016. Apesar de compreender a gravidade do problema fiscal envolvendo a dívida dos estados com a União e a importância de solucioná-lo, contestou o conteúdo das medidas contidas no projeto.
Na base desse repúdio está a constatação de que o projeto de lei penalizava severamente os servidores públicos com o arrocho salarial, a precarização as relações de trabalho, além de prejudicar a qualidade dos já combalidos serviços públicos.
A possibilidade de privatização de empresas estatais e a alteração da política de valorização do salário mínimo foram outros pontos que levaram a CUT a pressionar o governo federal e Congresso por mudanças no PLP 257/2016.
Está a manifestação sendo realizada em todo o País.
Em Chapadão do Sul, professores da rede estadual de ensino reuniram-se na Avenida Oito, em frente à Escola Estadual Augusto Krug Netto, com cartazes manifestando a repúdio à PLC 257/2016.
Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)