Maioria dos prefeitos de MS é reprovada na gestão financeira, Costa Rica lidera em boa avaliação

Estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) aponta que 81,2% de 69 prefeituras de Mato Grosso do Sul têm situação fiscal difícil ou crítica, ou seja, seus administradores geriram mal os recursos públicos. Campo Grande ocupou o 39º lugar no ranking estadual, tendo registrado nota zero no quesito liquidez por ter terminado 2015 com mais restos a pagar do que recursos em caixa, tendo o índice recuado 29% frente a 2014.

Nem todos os municípios foram analisados, porque alguns deles não tinham seus balanços anuais disponíveis para consulta ou estavam com as informações inconsistentes até o dia 12 de julho, quando os dados foram tabulados.

O número é calculado com base em indicadores de receita própria, gastos com pessoal, investimentos em relação à receita corrente líquida, custo da dívida e liquidez (que verifica se as cidades deixam em caixa recursos suficientes para honrar seus compromissos).

Dos municípios analisados, apenas 12 têm boa gestão fiscal. Conforme a federação, embora a maioria das cidades tenha apresentado dificuldades de gestão, Mato Grosso do Sul ficou em uma situação favorável no país, já que dos 500 maiores índices brasileiros, 10 estão no Estado.

Os dados são feitos com base em informações oficiais de 2015 declaradas pelas próprias prefeituras à STN (Secretaria do Tesouro Nacional). O objetivo é avaliar como é administrada a carga tributária paga pela sociedade.

Os mais bem avaliados são Costa Rica, Bataguassu, Nova Andradina, Água Clara, Rio Brilhante, Cassilândia, Paraíso das Águas, Bonito, Maracaju e Paranaíba. Mais da metade dessas cidades apresentou bons índices no quesito liquidez.

Primeiro lugar no estado e 14º colocado no ranking nacional, o município de Costa Rica ocupou registrou excelência em quatro dos cinco indicadores analisados. Entre os 10 mais bem colocados no ranking estadual, Bataguassu foi a que mais avançou de 2014 para 2015, tendo passado de situação fiscal crítica para boa.

 

 

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