Há cerca de três anos promovendo reuniões nos bairros de Chapadão do Sul o PSOL (Partido Socialista e Liberdade) confirmou hoje que vai entrar na disputa eleitoral com candidatura própria nas eleições municiais de outubro. O professor Graciano de Campos Ortega é o pré-candidato numa chapa pura que os filiados definiram como a “opção à classe trabalhadora do município”. A pré-candidata a vice será uma mulher cujo nome ainda não foi divulgado. O partido possui valioso levantamento sócio-econômico – principalmente – da precariedade dos bairros da cidade incluindo sugestões para solucionar os problemas mais recorrentes.
O partido pretende continuar discutindo pautas importantes como os efeitos do agrotóxico que colocou a cidade entre as cinco mais afetadas do País. Locais de lazer e de entretenimento para jovens e a implantação de uma Farmácia Popular que não sai do papel também estão entre as prioridades da legenda. Nos planos municipal e nacional o PSOL pretende atuar com ênfase na saúde, saneamento básico e na modernização da lei que regula a carga tributária que tanto penaliza a classe trabalhadora. Segundo Graciano Ortega o PSOL vai respeitar as determinações da legislação eleitoral, mas adiantou a elaboração do Plano de Governo que será apresentado à população após as convenções.
A agremiação terá dez pré-candidatos a vereadores e pretende cumprir a meta de 30% de mulheres para atender a recomendação eleitoral. O partido vem ganhando consistência com novas filiações e ações permanentes com reuniões periódicas para discutir o momento político de Chapadão do Sul e avaliar as propostas para o futuro. O PSOL conta com cinco deputados federais que estão entre aqueles que lideram os pedidos de ações contra fraudadores da “Operação Lava a Jato” e da Petrobrás.
O PSOL de Chapadão do Sul conta com 70 filiados que estão mobilizados desde o início do ano. Segundo Ortega, o encontro é uma forma de valorizar os companheiros de forma constante, ao invés de serem lembrados somente no período eleitoral. O evento também teve as participações de dirigentes locais e os trabalhadores e simpatizantes que articulam o ingresso de mais pessoas no grupo
Em recente evento estadual representantes do PSOL destacaram que a decisão de encarar uma eleição com chapa pura é acertada porque o partido não tem nenhum quadro preso ou envolvido em casos de corrução em Brasília. Seus dirigentes destacam que a falta de estrutura será compensada com ações éticas e claras no momento de pedir o voto ao eleitor. Na avaliação do partido o atual modelo é excludente porque o povo é chamado para participar somente no momento de votar.
Chapadense News