Foram apresentados na tarde desta sexta-feira (1º) na sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), em Campo Grande, quatro integrantes da quadrilha suspeita de explodir a agência do Banco do Brasil em Sonora, cidade a 351 quilômetros de Campo Grande. Segundo a polícia, os bandidos trouxeram para o Estado o chamado Novo Cangaço”, como são chamadas os ataques a cidades de pequeno porte, comuns no Norte e Nordeste, em que os bandos fazem reféns, muitas vezes no meio da rua, e é instalado um clima de pavor.
Dos quatro presos pela polícia dois estão envolvidos diretamente no roubo e os outros dois de forma indireta. São eles José Ronaldo dos Santos, de 40 anos, conhecido como ‘Aldo’, Marcio Rodrigues da Costa, de 38 anos, conhecido como ‘Sherek’, Wellington Xavier de Campos Paulucci Vieira, de 37 anos, conhecido como ‘Boi’, presos em Várzea Grande, município de Mato Grosso e Wemerson Felipes Alves, de 32 anos, conhecido como ‘Biba’, preso em Goiás.
Segundo informações policiais, ‘Aldo’ não participou no assalto, mas foi identificado como sendo o dono da camionete Mitsubishi L200 branca usada para dar fuga aos outros assaltantes e teria ajudado a planejar o crime. Outro que não atuou diretamente no roubo, mas ajudou em seu planejamento foi ‘Sherek’ que conduziu a camionete e juntamente com ‘Aldo’ aguardava a quadrilha em Rondonópolis (MT) para fugirem com o dinheiro.
Porém, por causa de uma provável falha de comunicação, ‘Sherek’ acabou indo embora antes da chegada do bando na cidade. Na casa dele em Varzea Grande a polícia encontrou durante buscas no quintal da residência uma barril enterrado contendo vários explosivos. Segundo informações policiais foram apreendidos cerca de 100 bananas de dinamite, cordeis explosivos, boninas usadas para ativar as detonações além de rádios comunicadores.
Os policiais destacaram que do material apreendido na casa de ‘Sherek’ o mais difícil de ser localizado é o cordel de explosivo, mas no local foram localizados cerca de 51 metros o que demonstra, segundo a polícia, que o grupo é organizado e age há muito tempo com isso. Já a banana de dinamite, também encontrada em grande quantidade no barril, é um artefato barato e fácil de ser localizado.
Mas apesar de custar cerca de R$ 12, a polícia não acredita que a quadrilha tenha comprado e sim roubado o artefato. A suspeita é que as dinamites tenham sido furtadas de uma pedreira de Mato Grosso ou interceptadas de caminhões transportadores do material. Por ser um material de baixo valor, a polícia explica as empresas não investem em segurança. O material explosivo apreendido poderia ser usado em mais cinco roubos, segundo a polícia.
Foram apresentados na tarde desta sexta-feira (1º) na sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), em Campo Grande, quatro integrantes da quadrilha suspeita de explodir a agência do Banco do Brasil em Sonora, cidade a 351 quilômetros de Campo Grande. Segundo a polícia, os bandidos trouxeram para o Estado o chamado Novo Cangaço”, como são chamadas os ataques a cidades de pequeno porte, comuns no Norte e Nordeste, em que os bandos fazem reféns, muitas vezes no meio da rua, e é instalado um clima de pavor.
Dos quatro presos pela polícia dois estão envolvidos diretamente no roubo e os outros dois de forma indireta. São eles José Ronaldo dos Santos, de 40 anos, conhecido como ‘Aldo’, Marcio Rodrigues da Costa, de 38 anos, conhecido como ‘Sherek’, Wellington Xavier de Campos Paulucci Vieira, de 37 anos, conhecido como ‘Boi’, presos em Várzea Grande, município de Mato Grosso e Wemerson Felipes Alves, de 32 anos, conhecido como ‘Biba’, preso em Goiás.
Segundo informações policiais, ‘Aldo’ não participou no assalto, mas foi identificado como sendo o dono da camionete Mitsubishi L200 branca usada para dar fuga aos outros assaltantes e teria ajudado a planejar o crime. Outro que não atuou diretamente no roubo, mas ajudou em seu planejamento foi ‘Sherek’ que conduziu a camionete e juntamente com ‘Aldo’ aguardava a quadrilha em Rondonópolis (MT) para fugirem com o dinheiro.
Porém, por causa de uma provável falha de comunicação, ‘Sherek’ acabou indo embora antes da chegada do bando na cidade. Na casa dele em Varzea Grande a polícia encontrou durante buscas no quintal da residência uma barril enterrado contendo vários explosivos. Segundo informações policiais foram apreendidos cerca de 100 bananas de dinamite, cordeis explosivos, boninas usadas para ativar as detonações além de rádios comunicadores.
Os policiais destacaram que do material apreendido na casa de ‘Sherek’ o mais difícil de ser localizado é o cordel de explosivo, mas no local foram localizados cerca de 51 metros o que demonstra, segundo a polícia, que o grupo é organizado e age há muito tempo com isso. Já a banana de dinamite, também encontrada em grande quantidade no barril, é um artefato barato e fácil de ser localizado.
Mas apesar de custar cerca de R$ 12, a polícia não acredita que a quadrilha tenha comprado e sim roubado o artefato. A suspeita é que as dinamites tenham sido furtadas de uma pedreira de Mato Grosso ou interceptadas de caminhões transportadores do material. Por ser um material de baixo valor, a polícia explica as empresas não investem em segurança. O material explosivo apreendido poderia ser usado em mais cinco roubos, segundo a polícia.
Os outros dois preso participaram ativamente do crime de acordo com as investigações da polícia. ‘Boi’, também preso em Várzea Grande planejou e executou o roubo e foi quem disparou contra os prédios públicos. E por último ‘Biba’, preso em Goiânia (GO).
Foi constatados que todos eles já possuem passagens pela polícia. ‘Aldo’ foi condenado em 2010 em Aripuanã (MT) por ter praticado mesmo crime chamado de Novo Cangaço, ‘Boi’ foi condenado por roubo e formação de quadrilha por um assalto a um banco em Campo Novo dos Parecis (MT) e cumpria pena em regime semi aberto. Já ‘Biba’, foi condenado por um roubo ao Banco do Brasil em Nova Mutum (MT) em 2009 e estava em liberdade condicional.
As prisões foram feitas pelo Garras em parceria com a Delegacia de Sonora, o GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) de Cuiabá (MT) e a Delegacia de Roubo a Banco de Goiânia (GO). Os quatro foram indiciados por roubo majorado, associação criminosa, receptação, adulteração de placa de veículo automotor, armazenamento de explosivos e alguns por lavagem de dinheiro. Somadas as penas chegam a mais de 20 anos de prisão.
Foragidos
A polícia acredita que pelo menos mais cinco pessoas estariam envolvidas no crime. Destas, três já foram identificadas e entre elas estaria o líder da quadrilha identificado como Bruno Saraiva Mota de Souza, de 30 anos, conhecido como ‘Mezenga’. Ele também já possui condenação pela ação do Novo Cangaço. Ronalth Correia Coelho, de 35 anos e Waldir Fabriciano Duque, de 32 anos, também são considerados foragidos.
Novo Cangaço
Por causa da forma como os bandidos agem, causando pavor pelas cidades onde passa, a ação recebeu o nome de “Novo Cangaço”, sendo comparado a famosa quadrilha de Lampião. As semelhanças com os cangaceiros que dominaram o sertão durante anos está no modus operandi com o uso de reféns e a preferência em ‘atacar’ cidades pequenas. De acordo com a polícia este tipo de ação é comum nas regiões norte e nordeste do país.
A quadrilha teria escolhido Sonora por causa da localização geográfica, segundo o delegado Edilson dos Santos, do Garras, já que o reforço policial mais próximo sairia do município de Coxim e demoraria muito tempo para chegar, assim a quadrilha teve tempo suficiente para fugir da cidade. A economia do município por causa da movimentação financeira das usinas também chamou a atenção da quadrilha.
Uma característica da quadrilha que dificultou a localização dos integrantes foi a movimentação constante, segundo o delegado. Por causa da condenações, eles costumam mudar de endereço com frequência. Além disso eles não costumam usar celulares para se comunicar.
Relembre o caso
Aproximadamente 10 homens fortemente armados explodiram a agência do Banco do Brasil em Sonora na madrugada. Conforme informações da polícia, o bando se dividiu em grupos pela cidade. Alguns foram nas casas de policiais, na Delegacia de Polícia Civil e pelotão da Polícia Militar, onde dispararam vários tiros de fuzil contra as viaturas estacionadas, para evitar que os oficiais saíssem.
A primeira explosão ocorreu por volta das 2h35 e a segunda às 2h54. Neste meio tempo, dois taxistas que passaram na frente da agência bancária foram feitos reféns e liberados durante a fuga dos bandidos, na saída da cidade. Câmeras de segurança de lojas que ficam nas proximidades do banco flagraram o momento em que a quadrilha chega até a agência, por volta das 2 horas.
Enquanto o grupo explodia o banco, outros suspeitos mantinham policiais civis e militares presos dentro dos prédios. Às 3h05, o grupo que estava na agência saiu, levando os reféns em um Fiat Strada, em direção a BR-163, sentido Coxim. Em menos de uma hora, policiais de operações especiais fizeram buscas em estradas vicinais, mas não há informação de presos.
Não foi divulgado o valor levado pelos bandidos. O teto do banco desabou, paredes caíram e toda a estrutura foi abalada. Há informação de que o bando tenha explodido não só os caixas eletrônicos, mas também o cofre principal. Durante a ação, uma pessoa foi atingida por um tiro na perna, mas recebeu atendimento e teve o projétil, que chegou a ficar alojado, retirado e passa bem.
Os outros dois preso participaram ativamente do crime de acordo com as investigações da polícia. ‘Boi’, também preso em Várzea Grande planejou e executou o roubo e foi quem disparou contra os prédios públicos. E por último ‘Biba’, preso em Goiânia (GO).
Foi constatados que todos eles já possuem passagens pela polícia. ‘Aldo’ foi condenado em 2010 em Aripuanã (MT) por ter praticado mesmo crime chamado de Novo Cangaço, ‘Boi’ foi condenado por roubo e formação de quadrilha por um assalto a um banco em Campo Novo dos Parecis (MT) e cumpria pena em regime semi aberto. Já ‘Biba’, foi condenado por um roubo ao Banco do Brasil em Nova Mutum (MT) em 2009 e estava em liberdade condicional.
As prisões foram feitas pelo Garras em parceria com a Delegacia de Sonora, o GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) de Cuiabá (MT) e a Delegacia de Roubo a Banco de Goiânia (GO). Os quatro foram indiciados por roubo majorado, associação criminosa, receptação, adulteração de placa de veículo automotor, armazenamento de explosivos e alguns por lavagem de dinheiro. Somadas as penas chegam a mais de 20 anos de prisão.
Foragidos
A polícia acredita que pelo menos mais cinco pessoas estariam envolvidas no crime. Destas, três já foram identificadas e entre elas estaria o líder da quadrilha identificado como Bruno Saraiva Mota de Souza, de 30 anos, conhecido como ‘Mezenga’. Ele também já possui condenação pela ação do Novo Cangaço. Ronalth Correia Coelho, de 35 anos e Waldir Fabriciano Duque, de 32 anos, também são considerados foragidos.
Novo Cangaço
Por causa da forma como os bandidos agem, causando pavor pelas cidades onde passa, a ação recebeu o nome de “Novo Cangaço”, sendo comparado a famosa quadrilha de Lampião. As semelhanças com os cangaceiros que dominaram o sertão durante anos está no modus operandi com o uso de reféns e a preferência em ‘atacar’ cidades pequenas. De acordo com a polícia este tipo de ação é comum nas regiões norte e nordeste do país.
A quadrilha teria escolhido Sonora por causa da localização geográfica, segundo o delegado Edilson dos Santos, do Garras, já que o reforço policial mais próximo sairia do município de Coxim e demoraria muito tempo para chegar, assim a quadrilha teve tempo suficiente para fugir da cidade. A economia do município por causa da movimentação financeira das usinas também chamou a atenção da quadrilha.
Uma característica da quadrilha que dificultou a localização dos integrantes foi a movimentação constante, segundo o delegado. Por causa da condenações, eles costumam mudar de endereço com frequência. Além disso eles não costumam usar celulares para se comunicar.
Relembre o caso
Aproximadamente 10 homens fortemente armados explodiram a agência do Banco do Brasil em Sonora na madrugada. Conforme informações da polícia, o bando se dividiu em grupos pela cidade. Alguns foram nas casas de policiais, na Delegacia de Polícia Civil e pelotão da Polícia Militar, onde dispararam vários tiros de fuzil contra as viaturas estacionadas, para evitar que os oficiais saíssem.
A primeira explosão ocorreu por volta das 2h35 e a segunda às 2h54. Neste meio tempo, dois taxistas que passaram na frente da agência bancária foram feitos reféns e liberados durante a fuga dos bandidos, na saída da cidade. Câmeras de segurança de lojas que ficam nas proximidades do banco flagraram o momento em que a quadrilha chega até a agência, por volta das 2 horas.
Enquanto o grupo explodia o banco, outros suspeitos mantinham policiais civis e militares presos dentro dos prédios. Às 3h05, o grupo que estava na agência saiu, levando os reféns em um Fiat Strada, em direção a BR-163, sentido Coxim. Em menos de uma hora, policiais de operações especiais fizeram buscas em estradas vicinais, mas não há informação de presos.
Não foi divulgado o valor levado pelos bandidos. O teto do banco desabou, paredes caíram e toda a estrutura foi abalada. Há informação de que o bando tenha explodido não só os caixas eletrônicos, mas também o cofre principal. Durante a ação, uma pessoa foi atingida por um tiro na perna, mas recebeu atendimento e teve o projétil, que chegou a ficar alojado, retirado e passa bem.
– midiamax