O desembargador Romero Osme Lopes Dias, concedeu o Alvará de Soltura para da técnica de enfermagem Franciele Meneguete Pereira, que foi presa e acusada de suspeita de furtar e vender vacinas contra a gripe H1N1, em Chapadão do Sul.
O Alvará determina que a técnica de enfermagem, cumpre a prisão domiciliar.
Determina o Alvará que Francielle, não poderá de hipótese alguma, salvo motivo de força maior e para ir trabalhar, deixar sua residência, bem como ausentar –se da comarca, sem comunicar ao juízo, de modo que, descumprimento tal condição, será imediatamente decreta a sua prisão preventiva, recolhendo-a novamente ao cárcere.
Relembre o caso
A Justiça decretou a prisão preventiva da técnica de enfermagem suspeita de furtar e vender vacinas contra a gripe H1N1, em Chapadão do Sul.
A mulher já havia sido presa temporariamente pela polícia. Na delegacia confessou o furto de 17 vacinas de uma clínica particular onde trabalhava. Ela também disse que em um posto de saúde do município furtou dois frascos com 20 doses da vacina contra a gripe H1N1 e um frasco de vacina contra a hepatite “B”.
Segundo a polícia, a mãe da suspeita trabalha na unidade de saúde pública e ela se aproveitou da situação para ter ao acesso ao medicamento. A prefeitura de Chapado do Sul, inclusive, denunciou o furto.
A mulher foi presa depois que uma dentista comprou cinco doses para imunizar toda a família e desconfiou da maneira como a técnica de enfermagem manipulava e armazenava as vacinas. Na casa dela a polícia apreendeu seringas com vacinas e agulhas.
O delegado responsável pelo inquérito, Danilo Mansur, suspeita, inclusive que as seringas eram reutilizadas.
A dona da clínica onde a técnica de enfermagem trabalhava, falou a reportagem, mas pediu para não ser identificada. Ela disse que a mulher foi demitida por suspeita de furto e por estar oferecendo vacinas da clínica sem que houvesse medicamento nos estoques.
Ela disse ainda que as vacinas da clínica acabaram no dia 29 de abril e surgiram boatos que a suspeita estava vacinando as pessoas na cidade e isso despertou uma desconfiança.
A suspeita está na delegacia de Polícia Civil de Chapadão e deve ser transferida para um presídio. Ela não quis falar sobre o assunto, mas seu advogado, José Reis de Almeida, diz que ela confessou e está disposta a colaborar com as investigações. Afirmou ainda que sua cliente não reutilizava as seringas.
A suspeita oferecia as vacinas por um aplicativo de conversa no celular. Muitas pessoas foram vacinas por ela na cidade. Desde pessoas humildes, até profissionais liberais e autoridades, inclusive, o delegado que investiga o caso.
De acordo com a polícia, a técnica de enfermagem vendia cada dose da vacina por R$ 110. Pelo menos 80 pessoas foram vacinadas com medicamentos furtados.
Confira a reportagem da TV Morena Aqui.
O Correio News e G1 MS