Para baixar preço do feijão, governo zera tarifa de importação do produto

Durante 90 dias, alíquota de importação dos feijões preto e carioquinha, de países que não fazem parte do Mercosul (Mercado Comum do Sul), será reduzida a 0%. A decisão foi aprovada ontem (22), pelo Camex (Câmara de Comércio de Exterior).

Atualmente, o feijão importado fora do bloco econômico do Mercosul entra no país com a tarifa de 10%. De acordo com o governo federal, a determinação visa combater a elevação do preço do alimento, tomada por fatores climáticos que afetaram a safra ao longo do primeiro semestre.

Na última quarta-feira (22), o Presidente em exercício Michel Temer, anunciou mais uma alternativa para barrar o preço do feijão: A importação do produto em vizinhos do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Bolívia. O objetivo é incentivar as grandes redes brasileiras a comprar no mercado estrangeiro, já que não existe tarifa de importação no Mercosul.

O aumento do preço do feijão brasileiro se deve à seca em grande parte dos estados que produzem o grão. Com isso, houve queda na oferta e, com o aumento da demanda, os preços acabaram subindo. Entre 15 de maio e 15 de junho, o feijão subiu 16,38%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). O índice serve de prévia para o IPCA, que mede a inflação oficial do governo.

 

 

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