Estado confirma 24 mortes e quase 150 casos confirmados de H1N1 em 2016

Dados divulgados  pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontam para salto de 25% no número de óbitos em decorrência do vírus H1N1 em Mato Grosso do Sul. Conforme boletim epidemiológico do dia 18 de maio, 19 pessoas haviam morrido, enquanto o levantamento realizado na quarta-feira apresentava 24.

O número de casos confirmados também cresce, segundo a Secretaria e passaram de 101 para 143 pessoas contaminadas em 27 cidades.

Em Dourados são 26 notificações e 11 confirmações, sem mortes. Porém, no HU-UFGD (Hospital Universitário da Grande Dourados), duas pessoas foram a óbito vítimas da doença e outros dois casos são investigados.

Os pacientes com H1N1 eram de Maracaju e Juti, enquanto os suspeitos são de Caarapó e Douradina.

Campo Grande é o município com maior incidência da gripe, com 43 casos confirmados, seguido por Naviraí com 18.

NOTA

Também na tarde de ontem a SES emitiu uma Nota Técnica de Influenza, relatando o acompanhamento do vírus Influenza em Mato Grosso do Sul e orientações para as instituições de ensino. No documento, o órgão relata que “não temos surtos de Influenza em nenhum município do Estado”, confira aqui.

No material publicado, a Saúde pontua que o surto só é definido quando existem casos confirmados em instituições fechadas, de forma isolada. Relata que não há cálculo de epidemia para influenza, assim como não ocorre um aumento no número de casos em municípios de maneira isolada.

“O que temos, é uma circulação do vírus da Influenza em vários municípios do Estado, explicado pelo período de sazonalidade do vírus”, informa a SES. A doença sazonal é aquela que costuma acontecer com frequência num determinado período, como a influenza, por exemplo, acontece no Estado na época em que baixam as temperaturas, como no final do outono e no inverno.

A Secretaria ainda informou que está em constante contato com o Ministério da Saúde, que tem acompanhado os números de casos suspeitos e confirmados. Pontua, que segundo o órgão federal “não há motivo para medidas que não sejam as de rotina durante a sazonalidade de influenza. Não há nenhum município ou estado com uma medida diferente que não seja o fortalecimento das ações de prevenção e controle no período sazonal. Em alguns lugares já observa-se o declínio da notificação de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil”.

Dourados News