Presa com carga milionária de cocaína estava de férias e pode ser excluída da PRF

Na manhã desta segunda-feira (9), Corregedoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal) falou à imprensa sobre a policial presa no interior de São Paulo com tabletes de pasta base de cocaína avaliados em R$ 3 milhões. Ela foi presa no sábado entre Bauru e Jaú, na SP-225.

Conforme a PRF, a mulher, identificada como Andreia, mas que não teve nome ou idade divulgados pela corporação, atua na polícia de Mato Grosso do Sul há 18 anos, no setor administrativo. Ela já responde a outro processo, de janeiro de 2015, quando foi detida com o filho que transportava anabolizantes do Paraguai para o interior paulista. Na ocasião o rapaz assumiu a responsabilidade do contrabando.

O processo administrativo foi ‘trancado’ após a mulher alegar que passava por tratamento psiquiátrico. No entanto, deve ser retomado, já que não foi cancelado ou anulado. A policial ainda responderá um novo processo por conta da prisão em flagrante por tráfico de drogas. A Corregedoria não comentou sobre a suposta ‘carteirada’ que a policial teria dado no momento da abordagem, tentando evitar a prisão.

Segundo o superintendente Luis Alexandre Gomes da Silva, a policial estava de férias e retornaria nesta segunda-feira ao trabalho. A PRF afirma que ela não tinha qualquer informação privilegiada a respeito de blitzes ou barreiras policiais. A Superintendência não foi comunicada oficialmente até o momento, mas a Corregedoria já acompanha o caso.

carro_11Por se tratar de crime grave, a policial pode ser expulsa da corporação ao fim do processo, que deve ser concluído em aproximadamente 180 dias.

Prisão

Segundo informações do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), mãe e filho seguiam no Renault Duster prata, com placas de Campo Grande (MS), quando foram abordados pela equipe. O motorista, filho da policial, teria levantado suspeita por conta do nervosismo.

Em buscas, os policiais localizaram 108,4 quilos de pasta base de cocaína em um fundo falso, distribuídos em tabletes. A droga foi avaliada em R$ 3 milhões e a mulher afirma que o entorpecente foi comprado em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia de divisa com Ponta Porã (MS).

Mãe e filho foram presos em flagrante por tráfico de drogas e encaminhados para as cadeias de Avaí e Pirajuí. A informação é de que o entorpecente seria entregue em Americana.

Renata Portela e Arlindo Florentino – Midiamaxnews