Com elevados custos de produção, preço ruim da fibra no Mercado Nacional e Mercado Internacional e as perspectivas de queda de produtividade e qualidade da pluma por causa da estiagem prolongada em Mato Grosso do
Sul, os produtores estão apreensivos e fazendo cálculos sobre as possibilidades de perdas e ganhos na Safra e Safrinhade algodão em 2015-16.
Sob o ponto de vista fitossanitário destacam-se as emergências de casos de broca-da-raiz, nematoides e doenças foliares (Mancha de mirotécio e Mancha alvo). Como em anos anteriores, Spodoptera frugiperda e Helicoverpa armigera são as lagartas que mais têm incomodado os produtores de MS; a primeira pela perda de eficáciade tecnologias transgênicas a base de Bt (Cry1F) e a segunda pelo tempo seco e a situação de Emergência. Ainda, dadoo tempo seco, o pulgão e a mosca-branca podem caramelizar a pluma e merecem atenção redobrada a partir de agora.
O sucesso na redução da população de bicudo nesta safra 2015-16 decorre do bom trabalho feito no final da safra passada, que precisa ser repetido este ano. Assim, as equipes técnicas das propriedades devem manter-se em ALERTA, pois esta praga multiplica-se rapidamente e pode causar muitos danos. As aplicações com micro gotas oleosas são um grande avanço tecnológico no combate desta praga, com vantagens econômicas, toxicológicas e ambientais, dado o rigor no seu uso.
Durante o período deste Informativo ocorreu reunião do GTA – Chapadões (Grupo de Trabalho do Algodão), na ocasião foi discutido sobre pragas, doenças e plantas daninhas que podem ocorrer inesperadamente ou entrar em descontrole nesta fase, também, as ações de combate do bicudo e sua evolução, focando no alerta para que neste momento seja realizada as seguintes ações: (1) Reduzir população da praga no final de safra; (2) Ter plano de colheita
rápida e bem-feita; (3) Eliminar soqueiras, rebrotas, tigueras e plantas voluntárias; (4) Fortalecer metas para cumprir o Vazio Sanitário; (5) Estabelecer cuidados no transporte e (6) Cuidar da limpeza de rodovias, estradas, carreadores, confinamentos e algodoeiras.
Fonte – AMPASUL