Ampla Visão: O parto do PT & Mandetta & a mágica do Toffoli

REDES SOCIAIS: Seus estragos são oceânicos. Pior envolvendo figuras públicas. Os políticos devem se cuidar com os excessos na postura e fala. Decisões judiciais não apagam os estragos à imagem e à honra. A postagem pode ser ilícita, mas a veracidade dos fatos e imagens é inquestionável. Bebeu, exagerou? Azar! Imagem é tudo.

ZECA DO PT:   O deputado aguarda gorda indenização junto ao Ministério Público Estadual por sensacionalismo em torno dos gastos com publicidade no último governo seu. Lembra que pelo mesmo caso já recebeu indenizações da Folha de São Paulo (R$ 274 mil), do ‘O Estado’ (R$ 140 mil), do Correio do Estado (R$ 418 mil e duas salas comerciais).

NO ALVO:  Feliz a proposta do deputado Marcio Fernandes (MDB) de concessão de ‘Cidadão Sul-Mato-grossense’ ao ex- presidente Michel Temer em reconhecimento as suas ações dando início a Rota Bioceânica. No seu voto favorável o deputado Zeca do PT elogiou as ações de Temer no projeto. A comenda será entregue no próximo dia 21.

BOM SABER: O mundo depende do GPS. O sistema bancário, de trânsito, agrário, a navegação e a aviação são ligados aos satélites sincronizadores do GPS. No caso de pane – os navios e os aviões ficariam sem orientação de rota.  Observe: ao acessar o seu banco pelo celular o GPS dará uma piscadinha ao fazer o sincronismo, pois o satélite do GPS é o que tem o melhor relógio.

O PARTO: As definições de candidaturas no PT lembram a sucessão do Papa pelas reuniões e burocracia. O fato se repete quanto ao nome para disputar a prefeitura da nossa capital. São 6 correntes representadas por 6 nomes igualitariamente. É possível que saia fumaça branca na reunião do partido neste 23 de setembro. Mas sabe como é…

JUSTIÇA seja feita, o PT o único partido em que o lançamento de candidaturas passa por amplos e repetitivos debates das mais diferentes correntes ideológicas e lideranças. O partido rejeita a tese e a pratica de que se deva engolir esse ou aquele nome goela abaixo e sem direito a reclamar, como  acontece nas demais siglas.

CIRÚRGICAS: Assim defino as ações do deputado Roberto Hashioka  (União Brasil) referente aos questões rodoviárias. É seu o PL que obriga as concessionárias a divulgar preferencialmente nas praças de pedágio o cronograma das obras, seu estágio e a meta correspondente prevista no cronograma. Hashioka lembra:  “o usuário tem o direito de saber”.

SÓ RINDO: Tramita na Câmara Federal o projeto da chamada ‘minireforma eleitoral’. Ora! Pela proposta percebe-se que a intenção é apenas beneficiar os próprios políticos. Chama a atenção a proposta de acabar com atual limitação do tamanho das fotos dos candidatos usados nos veículos. ‘Uai…quem não é visto não é lembrado’.

RAFAEL TAVARES: O mandato do deputado do PRTB sob risco após o parecer do vice procurador geral eleitoral do MS. O caso sobe ao TSE – sem data para decisão. Enquanto isso na Assembleia Legislativa o pessoal já vaticina: se Rafael perder o mandato sairia como vítima e garantiria sua eleição a vereança na capital em 2024.

OPINIÃO: Para o jornalista Luiz Carlos Azedo, Bolsonaro ‘conseguiu atrair apoio dos evangélicos ao se opor as pautas similares da esquerda, vistas como perigosas à preservação da família unicelular patriarcal. Isso explicaria parte da resiliência eleitoral do ex-presidente Bolsonaro e as dificuldades do Governo atual no Congresso. Um viés antropológico, que a ciência política não explica’.

E AGORA? A decisão do ministro Toffoli (STF) anulando todas as provas obtidas pelo acordo de leniência da Odebrecht e assim anulando as sentenças contra Lula justifica a seguinte interrogação: O que fazer agora com o notório produto do roubo? Será devolvido aos ladrões confessos do assalto?

FRANCAMENTE: As confissões dos roubos seguidas da devolução dos milhões de reais é a evidência inequívoca da corrupção.  Lembra a hipótese em que o juiz vendo falha na prisão em flagrante do traficante, decide pela sua libertação. Mas o que fazer com a cocaína apreendida? Devolve ao meliante?

NO LIXO?  Pergunta-se: Seriam delírios, pura ficção por exemplo, os relatos do ex-ministro Antônio Palocci passando por obras, contratos fictícios, doações via caixa 2, liberação de recursos do BNDES, criação de fundos de investimentos, fusões e Medidas Provisórias favorecendo conglomerados?

REINALDO AZAMBUJA: Afirmei na última coluna que ‘continua dando as cartas’. Inegável! Mas no saguão do legislativo estadual um político veterano advertiu: “O excesso de exposição nas mídias gera desgastes”. Tese válida, um lembrete aos cuidadores da imagem do pré-candidato ao senado.

1-POLÍTICA:  “A política é da sua conta. É da minha. Partido é uma coisa que a pessoa decide se tem ou não. Política é da nossa conta o tempo todo. Colocar-se como neutro é um ato político. Colocar-se como neutro é ficar sempre ao lado de quem é mais poderoso”. (Mario Sergio Corttela)

2-POLÍTICA:  “É o terreno do poder, e o poder é sempre perigoso e ninguém sabe  colocá-lo de forma mais segura. A política é uma esfera de risco. Por isso política tem muito a ver com a religião. Elas sempre andaram juntas, na Pré-História e na Antiguidade. Esse vínculo é sério e perigoso e não foi por acaso que esse vínculo matou o fundador da filosofia – Sócrates – acusado de ateísmo em Atenas”. ( Luiz F. Pondé)

ZÉ TEIXEIRA (PP): Respeitado pelo equilíbrio em situações delicadas.  Ao votar pela homenagem ao ex-presidente Michel Temer lembrou: “Eu vou votar exatamente a favor pela reforma trabalhista, porque ele facilitou a vida do trabalhador, dos empresários e aumentou a quantidade de empregos. ”

MANDETTA: Por onde anda o nosso ex-ministro (União Brasil) que tem estado ausente dos últimos eventos políticos na capital? Sem ter formado uma liderança sólida quando tinha mandato e talvez decepcionado com política, os indicativos são de que ele  possa ter optado por uma clausura temporária.  Um dia talvez volte. Quem sabe!

 

PILULAS DIGITAIS:

Um líder é um negociante de esperança. (Napoleão Bonaparte)

Se tem uma profissão honesta, é a do político ( Lula)

A pandemia acabou muitos casamentos, mas abriu muitos armários. (Carlos Castelo)

Se as provas da Odebrecht não valem, que fazer com o roubo? (Josias de Souza)

Na TV, a política é cada vez mais uma das muitas formas de entretenimento. ( Roberto Brant)

Um líder genuíno não é um buscador de consenso, mas um moldador de consenso. (Martin L. King)