O jovem de 27 anos morto ao trocar tiros com policiais na quarta-feira (6), em Campo Grande, é suspeito de assassinar pelo menos 50 pessoas e chefiar criminosos envolvidos com tráfico de drogas no Pará, segundo a Polícia Civil. Ele foi baleado em uma casa na região do Jardim São Caetano, na região noroeste da capital sul-mato-grossense.
Ao ser ferido, o rapaz foi encaminhado para um posto de saúde de Campo Grande, mas não resistiu. Policiais do Garras estavam há uma semana procurando o rapaz em conjunto com policiais do Pará. Ele estava foragido das Justiça. A arma que teria sido usada pelo jovem para enfrentar cinco policiais foi apreendida.
De acordo com as investigações, o jovem tinha sete mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, homicídios e roubo a bancos. O delegado Fábio Peró, adjunto da adjunto da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), disse que o rapaz estava na varanda quando os policiais chegaram e abriram o portão.
“Assim que o time tático entrou, ele prontamente sacou o revólver que estava na cintura e efetuou três disparos na equipe, sendo que dois foram deflagrados e um somente percutiu, a munição acabou não sendo deflagrada”, explicou o delegado. Ele acrescentou que ‘por sorte’ a equipe do Garras não foi atingida e o rapaz acabou sendo baleado por um disparo. O suspeito morreu no posto de saúde.
Comparsas
A polícia chegou até o suspeito após a prisão de dois comparsas, perto da rodoviária de Campo Grande. Investigações apontam que eles estavam em Mato Grosso do Sul para negociarem uma tonelada de maconha, mas a compra não foi concluída. Além disso, eles usavam documentos falsos.
Ainda segundo a Polícia Civil, a dupla e o jovem morto na troca de tiros tem passagens por tráfico de drogas. Os investigadores apuram o responsável por negociar a venda da droga, em Mato Grosso do Sul, que seria distribuída no nordeste do país.
Um dos comparsas presos foi autuado por uso de documento falso e o outro foi dado cumprimento ao mandado, segundo Peró. O delegado disse ainda que a Justiça poderá encaminhá-los para o Pará.
G1 MS