A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul) publicou nova portaria estabelecendo normas para controle e prevenção do “Mormo”, assim como medidas em relação ao transporte de equídeos dentro do Estado.
Ficou revogada a exigência de exame laboratorial para ingresso dos equídeos em eventos pecuários, assim como a emissão de GTA (Guia de Trânsito Animal) de equídeos para o trânsito dentro do Estado.
Para o trânsito interestadual devem ser observadas as exigências de cada estado de destino. A responsabilidade de apresentação de laudos negativos e informação prévia nestes casos é de responsabilidade do proprietário do animal.
As entidades privadas estão autorizadas a exigir a apresentação de exames negativos de Mormo, além da exigência do serviço veterinário oficial, para participação em eventos ou alojamento de animais (instalações), se assim desejar.
A portaria destaca que a colheita e o envio de material para a realização de exame laboratorial de mormo nos casos previstos, permanecerão sendo realizados por médicos veterinários habilitados pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). Para a colheita e envio de amostras (Mormo) deve-se utilizar o sistema da Resenha Virtual.
O documento descreve que as propriedades que tiverem animais com resultado positivo para testes de Mormo, devem ser interditadas e submetidas a avaliação clínica do Serviço Veterinário Oficial. E quando os animais não apresentarem sinais clínicos da doença, a investigação deverá ser encerrada e a propriedade será desinterditada.
Já os casos suspeitos (Mormo), as propriedades continuam interditadas até que se encerre a investigação. Já os animais com teste positivo e sinais clínicos compatíveis devem ser submetidos a eutanásia. Os demais animais da propriedade deverão passar por avaliação clínica. (Confira a portaria completa)
O mormo é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria “Burkholderia mallei”, que acomete primeiro os equídeos (cavalos, burros e mulas). O período de incubação da doença varia de alguns dias a vários meses, sendo a principal forma de infecção por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados.
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