Após a pausa do Dia da Independência nos Estados Unidos, o contrato de milho de dezembro foi negociado em novas baixas, a UD$ 485,50, e finalmente se estabelecendo em $ 493,50, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “Os altistas foram capazes de defender o forte fechamento de terça-feira e o suporte de US$ 490-493 e aumentaram o contrato 13 centavos para fechar em US$ 506,50”, ressaltam.
“O mercado de sexta-feira eliminou a maior parte dos ganhos de quinta-feira, mas os altistas conseguiram atingir o fundo do poço (por enquanto) fechando a semana 2 1⁄4 centavos a mais, estabelecendo-se em US$ 494,50”, explica a equipe de analistas de mercado liderados pelo especialista sênior Luiz Carlos Pacheco.
Agora, destacam eles, as atenções se voltam para o relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial na próxima quarta-feira (12 de Julho): “No próximo relatório WASDE, os participantes do mercado estarão acompanhando de perto as estimativas de rendimento. Quaisquer reduções da estimativa atual de 181 bushel por acre (12.172,44 kg/hectare) devem ser favoráveis para os futuros de milho, mas o USDA tem relutado historicamente em fazer mudanças significativas no relatório de julho”.
Outro fator importante de atenção no atual momento é observar as posições dos fundos. “De acordo com o relatório CFTC Commitments of Traders de hoje, os Fundos estão mantendo uma posição líquida vendida de 18.209 contratos – uma variação líquida de -71.054 contratos em relação à semana passada. Divididos, são 159.969 posições longas e 178.177 posições curtas. Embora a posição líquida dificilmente seja indicativa da direção do mercado, a mudança líquida pode oferecer algumas dicas. A pressão de venda pode persistir após o relatório WASDE de quarta-feira, exceto alguma redução significativa no rendimento”, conclui a TF.
Por: AGROLINK –Leonardo Gottems