Heveicultura de MS qualifica mão de obra para abrir mercados

Enquanto o plantio do eucalipto entra em sua segunda onda de expansão em Mato Grosso do Sul, impulsionado pelos empreendimentos gigantes na área da celulose até 2019, para quem investe no plantio de seringueiras o momento é de preparo da produção e qualificação da mão de obra, com o objetivo de garantir os dividendos do futuro.

Tipo de cultivo que nem sequer aparece individualmente nas pesquisas de silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de seringais sul-mato-grossenses beira hoje os 25 mil hectares, com um total de 12,5 milhões de árvores plantadas. Desse montante, a expectativa é que 60% estejam em produção até 2020, conferindo à região da Costa Leste e Bolsão, que vai de Três Lagoas e Selvíria a Aparecida do Taboado e Paranaíba, um novo perfil econômico, puxado pelo lucratividade que vem da borracha.

“É uma área significativa. Mato Grosso do Sul cresceu bastante (em área plantada). Em decorrência do valor das terras em São Paulo, os principais investidores estão vindo para cá. Hoje São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais são os Estados com maior área plantada, mas SP estacionou, não está crescendo. Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia também (crescem em menor ritmo), trabalham muito com consórcio (com outras culturas). MS tem capacidade para ser um dos maiores em cultivo”, avalia Ramiro Juliano da Silva, técnico de campo do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar-MS) e responsável pelas capacitações direcionadas a Implantação e Manejo de Seringal, Produção de Mudas e Sangria de Seringueiras.

 

 

 

Correio do Estado