MS tem cinco casos suspeitos de febre maculosa; um deles em Figueirão

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou que Mato Grosso do Sul tem cinco casos suspeitos de febre maculosa, sendo um homem de 61 anos de Aquidauana; uma mulher de 48 anos de Figueirão; um idoso de 72 anos de Aparecida do Taboado e um homem de 61 anos de Campo Grande. Todos seguem em tratamento domiciliar, segundo a secretaria.

Ainda de acordo com a SES, outros dois foram descartados, sendo de um homem de 29 de Ribas do Rio Pardo e de uma idosa de 63 anos, na Capital.

Segundo especialistas, as chances de contágio são baixas, mas dada a gravidade da doença e a rapidez da evolução para óbito, é necessário monitorar e controlar a proliferação, que acontece principalmente em áreas com vegetação abundante.

O contágio pode ocorrer a partir do contato do ser humano com o carrapato infectado e que, apesar de as capivaras serem o principal receptor em Mato Grosso do Sul, o agente transmissor pode ser encontrado em vários animais silvestres, e, inclusive, em animais domésticos que vivem soltos próximos aos terrenos baldios.

As principais áreas de risco são as matas e os campos. Trabalhadores rurais, turismo rural, moradores de áreas com vegetação abundante são a população mais exposta ao risco de contrair a doença. Crianças e idosos são mais suscetíveis às complicações do contágio.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e/ou dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos membros que inicia nas pernas e chega até os pulmões podendo causar parada respiratória.

Também podem aparecer manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

Para prevenir, é primordial usar roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato; Usar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta; Usar repelentes de insetos; Verificar se você e seus animais de estimação estão com carrapatos.

Fonte: MS Todo Dia, com CG News