Homem aciona a polícia para confessar assassinato e mostrar local que o corpo está
Homem de 37 anos, identificado como Josué Caires Gomes, procurou a Polícia Militar de Sidrolândia e confessou estar envolvido em um homicídio ocorrido na cidade de Rochedo, a 83 quilômetros de Campo Grande. O crime teria acontecido em 2018 e contou com a participação de outros dois homens. O corpo da vítima estaria enterrado em um lixão.
Conforme o registro policial, Josué contou que gostaria de se entregar à Justiça pois estava envolvido no assassinato de um homem identificado apenas como Jair. Aos policiais, ele disse que, na data do crime, estava com outros dois homens no portão de entrada do lixão desativado de Rochedo.
Um dos homens, identificado como Sidival, teria então asfixiado a vítima com um mata-leão e o outro autor, identificado apenas como Anísio, pisava no pé de Jair para imobilizá-lo. Ele então desmaiou e foi colocado em um carro. Em seguida, foi levado até uma valeta na parte central do lixão.
Ele foi retirado do carro e levou um golpe de barra de ferro na região da nunca. Ele desmaiou e Sidival mandou que Josué matasse a vítima. Ele afirmou aos policiais que negou efetuar o crime, mas foi ameaçado pelo homem, então deu duas facadas no peito de Jair. Os três então jogaram o cadáver em uma valeta e cobriram com uma lona, em seguida, jogaram ossos suínos por cima do corpo e soterraram o local.
Josué foi então conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Rochedo na tarde deste domingo (5), no local, ele indicou onde o cadáver foi enterrado e alegou não conseguir mais “conviver com a morte do indivíduo”. As buscas pelo corpo da vítima então foram iniciadas com uma retroescavadeira e uma pá carregadeira, porém, por conta da dificuldade da iluminação, pararam os trabalhos por volta das 17h e retornaram na manhã desta segunda-feira (5).
Ao Campo Grande News, o delegado Valmir Messias Moura Fé confirmou as buscas pela ossada e disse que o caso ficaria sob responsabilidade do titular de Rochedo, delegado Roberto Duarte Faria. O caso foi registrado como destruição, subtração ou ocultação de cadáver.
De acordo com o delegado Roberto Duarte, os trabalhos de buscas continuam, no entanto, a área é muito extensa e por ser um crime que aconteceu há quase cinco anos, há uma dificuldade maior para encontrar a ossada. Além disso, ele não descarta a possibilidade de que o homem esteja mentindo.
Por Ana Paula Chuva – CAMPO GRANDE NEWS