Bandidos que roubaram caminhonetes em MG e fizeram reféns no Pantanal são mortos em confronto com a PM

Ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) terminou com três criminosos mortos no Pantanal de Mato Grosso do Sul. De acordo com as investigações, os bandidos roubaram duas caminhonetes em Minas Gerais e na tentativa de levar os carros até a Bolívia fizeram famílias reféns na área rural do bioma.

A operação do Bope começou no dia 24 de abril, quando uma equipe dos policias militares se infiltrou no Pantanal para buscar pelas caminhonetes roubadas após receber informações do serviço de inteligência da polícia de Minas Gerais.

No primeiro dia, um homem morreu durante confronto. Depois, ao longo da semana, um outro homem da quadrilha também foi alvejado e morreu. No domingo (30), último dia da operação, o último rapaz da organização criminosa se envolveu em tiroteio com os policiais e morreu.

As vítimas foram identificadas como Christian Bastos de Oliveira, de 27 anos, Gean Amarílio do Nascimento, de 29, e João Paulo Ferreira, de 25 anos. No último confronto, um policial do Bope foi atingido com um tiro no colete. O oficial não foi ferido.

Quadrilha especializada em roubo

 

 

Conforme as informações apuradas pelo g1, os bandidos roubaram duas caminhonetes em Minas Gerais e tinham a pretensão de levar os veículos até a Bolívia para trocar por entorpecentes. Para despistar as fiscalizações, o caminho escolhido foi a Estrada Parque, via vicinal no Pantanal.

Durante o percurso, os bandidos faziam reféns famílias da área rural do Pantanal. No caminho, os caseiros das fazendas eram obrigados a cozinhar, receber e dar hospedagem aos criminosos, tudo sob ameaça.

Segundo as investigações, a quadrilha atuava em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As duas caminhonetes foram recuperadas e entregues à Polícia Civil de Corumbá.

A Polícia Civil dos estados citados já eram investigadas pela atuação da quadrilha. Em fevereiro, um dos criminosos foi identificados por um crime. As investigações sobre o grupo criminoso seguem.

G1 MS.