Subiu para 17 o número de mortes por dengue em Mato Grosso do Sul. Um homem de 94 anos morreu em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, na última semana, conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde). Essa é a sexta morte pela doença na cidade.
Também já morreram duas pessoas em Campo Grande, duas em Dourados, e uma em cada um dos municípios de Amambai, Laguna Carapã, Ivinhema, Guia Lopes da Laguna, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Aquidauana.
São 34.263 casos prováveis de dengue em MS. A cidade com mais casos prováveis por habitantes é Antônio João, onde 584 pessoas podem estar com a doença. O segundo município é Juti, com 432 casos, e o terceiro é Itaporã com 1.477 casos prováveis. A Capital está em 55º no ranking com 5.022 casos prováveis.
No caso da chikungunya, os casos prováveis diminuíram de 3.305 para 3.192, mas os confirmados subiram de 379 para 440 na última semana. Nenhuma morte ocorreu em função da doença. No entanto, os números colocam as equipes de saúde em alerta, em especial em Ponta Porã, com 304 casos confirmados.
A gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, explica que a cidade da fronteira tem mais casos por habitantes porque o país vizinho, o Paraguai, passa por epidemia da doença.
“O trabalho de combate ao mosquito faz toda a diferença. Toda semana, estamos analisando os dados que são registrados lá na ponta, nos municípios. As cidades de fronteira são as que mais registram casos, em especial de chikungunya, por causa dos casos no Paraguai”, comenta Jéssica.
Com relação ao zika, são nove casos confirmados em MS, sendo um em Campo Grande, que entram no boletim que será divulgado nesta terça-feira (25). O Estado tem 71 casos prováveis, com Cassilândia em primeiro lugar na lista, com 25 casos; seguida de Taquarussu, com dois; e Caarapó, com dez casos. O ranking é composto considerando o número de casos por habitante de cada cidade.
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