A Polícia Civil frustrou plano de ataque ao IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), marcado para acontecer nesta quarta-feira (5), em Coxim.
O ataque era planejado por três alunos, todos adolescentes, por meio de um grupo de WhatsApp. Ao descobrir o plano, na semana passada, a polícia pediu busca e apreensão dos celulares dos suspeitos.
Imediatamente, à Justiça concedeu o pedido. Nos aparelhos foi confirmado que eles planejavam o ataque. A maioria das mensagens comprova que o alvo eram pessoas da comunidade LGBTQIAPmais.
Nesta manhã, pais de alunos se reuniram com a direção do IFMS em Coxim. Eles foram informados que os alunos envolvidos estão afastados, inicialmente por 15 dias, porém, o afastamento pode ser maior, conforme o andamento das investigações.
A Polícia Militar também trabalha para impedir o ataque. O 5° BPM (Batalhão da Polícia Militar) colocou a Força Tatica, ou seja, policiais de elite, para fazer a segurança do local.
Um dos adolescentes que integrava o grupo já deixou os moradores de Coxim apavorados, em 2021, ao mandar áudios com ameaças de massacre na maior escola estadual do município, o Padre Nunes. Entretanto, fontes ouvidas pelo Edição MS afirmam que ele era o menos ativo no grupo.
Nossa reportagem entrou em contato com o IFMS e aguarda posicionamento da assessoria de imprensa, que será incluído na matéria.
Ataques à escolas do Brasil e do mundo são noticiados quase todos os dias. Felizmente, em Coxim, a polícia tem conseguido agir rápido para impedir que o município seja cenário de tragédias. Os pais tem papel fundamental nesse sentido. Cuidar das redes sociais dos filhos, principalmente das crianças e adolescentes, pode impedir experiências ruins.
Outra forma de ajudar os filhos é os conscientizarem da importância do respeito a diversidade. Infelizmente, os discursos de ódio tem tomado conta da vida das pessoas, nutrindo sentimentos ruins, principalmente contra LGBTQIAPmais.
Ediçãoms