Sem interesse para este semestre, a exportação de milho só cumpre contratos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios se mantiveram em $ 54 cents/bushel para julho23, em $93 para agosto23, em $90 em setembro e em US$ 103 para outubro”, comenta.
“Os problemas de exportação de milho brasileiro continuam: a China está dando preferência ao milho americano, ao invés de cumprir o acordo mantido com o Brasil, reduzindo em muito o volume a ser exportado daqui para frente. A relativamente grande disponibilidade de milho ainda existente no mercado interno está fazendo os preços internos recuarem fortemente, mas ainda não a ponto de serem mais baixos do que a exportação”, completa.
No Paraguai os valores entram num patamar crítico para as margens dos compradores. “Não há muita mudança no mercado de milho. Após a colheita da soja, como esperado, um maior volume de ofertas de cereais, que apostam em preços melhores, enquanto a indústria local luta para que não continue subindo, já que os valores começam a entrar em patamar crítico para suas margens. O mercado do Uruguai, que esteve bastante ativo em alguns dias, já não está muito ativo, devido à logística, que está um pouco limitada a este destino”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 295 para março, US$ 295 para abril, US$ 295 maio, US$ 280 para junho e U$ 270 para julho. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 297 FOB nos EUA, caíram para US$ 294 FOB Up River (oficial), na Argentina e mantiveram em US$ 295 FOB Santos, no Brasil”, conclui.
Por: Agrolink –Leonardo Gottems