Após denúncia de peixes mortos no Rio Sucuriú e Paraíso, PMA apura motivo de matança

Neste final e começo de semana, feriado de carnaval, a Polícia Militar Ambiental de Costa Rica, realizou diligências fluvial no Rio Paraíso, Rio Sucuriú e terrestre suas margens, no intuito de constatar a causa da mortandade de peixes nestes rios, a jusante da Usina hidrelétrica PCH Paraíso no município de Paraíso das Águas, pois havia vídeos nas redes sociais divulgando mortandade de peixes.

Após levantamento verificou-se que diversas espécies de peixes morreram entre os dias 12 e 13 fevereiro 2023. Então a PMA acionou o IMASUL para fazer a coleta e amostras de peixes para análise.

Neste mesmo dia, aqui é PMA durante o patrulhamento desencadeado na Operação Carnaval, não se constatou, peixes mortos em nenhum dos rios onde ocorreu o fato, porém há suspeita do uso e manejo inadequado de produtos químicos (Agrotóxicos) nas lavouras nas proximidades dos rios, que poderá ser confirmado após resultados das análises.

Caso seja confirmado uso de agrotóxicos, e se  identificado a autoria, responderá por crime ambiental podendo ser multado em até R$ 2 milhões de reais, e se condenado poderá pegar pena reclusão até 4 anos, além da obrigação de reparar o dano ambiental.

RELEMBRE O CASO:

A mesma preocupação ocorrida no ano passado (2022), quando vários peixes foram encontrados mortos no Rio Sucuriú, novamente, foi flagrado por um homem, que navegava sobre o rio.

Espécie de peixes, piau e até pacu, foram encontrados mortos no Rio Paraíso, que deságua no Rio Sucuriú em Paraíso das Águas.

É momento das cheias, onde os rios estão com níveis elevados. O homem que também é pescador, aproveitou o momento de piracema, para navegar as águas dos rios Sucuriú e Paraíso, sem qualquer tipo de apetrechos para pesca, apenas para observar a situação dos rios.

Ao navegar, se surpreendeu e gravou um vídeo dos peixes encontrados mortos.

No ano passado, equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental) e até biólogos da usina instalada no Rio Sucuriú, estiveram no local, realizando estudos.

O fenômeno ainda é desconhecido. Os pescadores de um grupo das redes sociais, questionam até o uso de agrotóxicos nas proximidades dos rios, que pode ter prejudicado o habitat natural destes peixes.

 

 

Fonte: PMA e BNC Noticias