Em Mato Grosso do Sul, 32,5% das crianças vivem em pobreza monetária, ou seja, não tem dinheiro para uma vida com mais dignidade. O percentual, apesar de alto é o 7º menor do país.
O número faz parte da pesquisa “As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil”, lançada nesta terça-feira (14) pelo Unicef.
No ranking estadual de pobreza infantil monetária, Santa Catarina tem o menor percentual do país (16,6%), enquanto que o Maranhão tem 69,3% das crianças vivendo nessa situação. A média brasileira é de 42%.
O Unicef também avaliou percentuais de pobreza infantil monetária extrema, onde Mato Grosso do Sul apresenta o 5º menor índice do país, com 7,12% das crianças nessa situação. A média Brasil é de 16% e o pior desempenho é do Maranhão, onde o índice chega a 33%.
Pesquisa avaliou pobreza multidimensional
A análise do Unicef avaliou a pobreza multidimensional a qual as crianças estão expostas no Brasil. Dessa forma, foram avaliados a falta de acesso ao saneamento básico, privação de renda, acesso à informação, moradia adequada, privação de educação, falta de acesso a água e trabalho infantil.
No quesito educação, Mato Grosso do Sul tem 5,45% das crianças e adolescentes com privação intermediária, conforme números de 2019. Em relação a privação extrema, 2,77% das crianças do Estado estão nessa situação.
Em Mato Grosso do Sul 4,28% das crianças e adolescentes vivem em privação intermediária de moradia e 18% em privação intermediária de renda. O dado mais alarmante no Estado é em relação a saneamento, pois 50% vivem com privação intermediária.
Priscilla Peres, Midiamax