A chegada de 10 mil trabalhadores para construir a fábrica da celulose da Suzano explodiu o valor do aluguel de imóveis no município de 23 mil habitantes, a 130 quilômetros de Campo Grande. O preço da locação de uma casa de dois quartos teve aumento de 733%. “Tá uma loucura”, diz o corretor de imóveis Linto Wilmar Fereira, Livre Imóveis. Já tem casa alugada por R$ 10 mil.
O problema é admitido pelo próprio prefeito João Alfredo (PSOL), que mudou a avaliação inicial sobre o município estar preparado para receber o megaempreendimento. Com investimento de R$ 20 bilhões, a obra já tem 7 mil operários e deve ter acréscimo de mais três mil no próximo mês.
Para atender os milhares de trabalhadores, empresas terceirizadas construíram cinco alojamentos com capacidade para 500 a 1,5 mil pessoas. Ainda assim não conseguiram alojar todos os operários. A estratégia foi locar casas. O preço do aluguel disparou. Casa de dois quartos, que custava de R$ 600 a R$ 800, não sai por menos de R$ 2,5 mil por mês. E tem gente cobrando de R$ 3 mil a R$ 5 mil.
Ferreira reforça a demanda fora de controle por residências. Ele contou que empresários passaram a locar casas e sítios com o direito de sublocar, de olho na especulação imobiliária com a chegada da fábrica de celulose.
“Hoje já estamos tendo problemas de proprietário querendo a casa (de volta) para alugar por valor superior”, contou o corretor de imóveis. Linto relatou que uma casa boa era locada por R$ 1,5 mil. Agora, não há nenhuma por menos de R$ 3 mil a R$ 5 mil. “Mas já tem muitas a R$ 5 mil, R$ 7 mil e até mais de R$ 10 mil”, frisou.
Os alojamentos também foram construídos para locação. As pessoas estão cobrando de R$ 24 a R$ 35 por pessoa por noite. “Se for mais arrumado e com menos pessoas vai a R$ 50 por pessoa”, contou.
João Alfredo revelou que algumas famílias deixaram as casas para aluga-las e ganhar dinheiro com a locação durante a instalação da fábrica. Muitos empresários estão pegando as casas e transformando em repúblicas para abrigar os funcionários durante a obra.
Em decorrência do disparada no preço do aluguel, muitas famílias foram despejadas e acabaram virando, do dia para a noite, sem-teto. João Alfredo estima que 300 famílias invadiram uma área publicada do município.
O vereador Nego da Borracharia (PSD) confirma que houve aumento expressivo no número de invasores da área pública, mas não soube estimar quantas famílias estão no local.
O problema se agravou porque a Suzano não tirou do papel o investimento de R$ 5 milhões para a construção de 50 unidades habitacionais. O Governo estadual, na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), que tinha prometido ajudar na infraestrutura para receber o empreendimento, também teria abandonado o município a própria sorte.
Para atender os milhares de trabalhadores, empresas terceirizadas construíram cinco alojamentos com capacidade para 500 a 1,5 mil pessoas. Ainda assim não conseguiram alojar todos os operários. A estratégia foi locar casas. O preço do aluguel disparou. Casa de dois quartos, que custava de R$ 600 a R$ 800, não sai por menos de R$ 2,5 mil por mês. E tem gente cobrando de R$ 3 mil a R$ 5 mil.
Ferreira reforça a demanda fora de controle por residências. Ele contou que empresários passaram a locar casas e sítios com o direito de sublocar, de olho na especulação imobiliária com a chegada da fábrica de celulose.
“Hoje já estamos tendo problemas de proprietário querendo a casa (de volta) para alugar por valor superior”, contou o corretor de imóveis. Linto relatou que uma casa boa era locada por R$ 1,5 mil. Agora, não há nenhuma por menos de R$ 3 mil a R$ 5 mil. “Mas já tem muitas a R$ 5 mil, R$ 7 mil e até mais de R$ 10 mil”, frisou.
Os alojamentos também foram construídos para locação. As pessoas estão cobrando de R$ 24 a R$ 35 por pessoa por noite. “Se for mais arrumado e com menos pessoas vai a R$ 50 por pessoa”, contou.
João Alfredo revelou que algumas famílias deixaram as casas para aluga-las e ganhar dinheiro com a locação durante a instalação da fábrica. Muitos empresários estão pegando as casas e transformando em repúblicas para abrigar os funcionários durante a obra.
Em decorrência do disparada no preço do aluguel, muitas famílias foram despejadas e acabaram virando, do dia para a noite, sem-teto. João Alfredo estima que 300 famílias invadiram uma área publicada do município.
O vereador Nego da Borracharia (PSD) confirma que houve aumento expressivo no número de invasores da área pública, mas não soube estimar quantas famílias estão no local.
O problema se agravou porque a Suzano não tirou do papel o investimento de R$ 5 milhões para a construção de 50 unidades habitacionais. O Governo estadual, na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), que tinha prometido ajudar na infraestrutura para receber o empreendimento, também teria abandonado o município a própria sorte.
o Jacaré