Prêmio que reconhece a importância de pessoas apaixonadas por agricultura. Esse é o Personagem Soja Brasil que destaca a trajetória exitosa de produtores rurais e pesquisadores na soja brasileira.
A honraria é concedida a dois produtores rurais e dois pesquisadores em um total de seis indicados. A eleição se dá por voto popular (a ser aberto em 13 de fevereiro) e por Comissão Julgadora que, entre os votantes, estão a Aprosoja Brasil e a consultoria Safras & Mercado.
Conheça os seis participantes:
Produtores rurais
Canisio Froelich
Natural do município de Santo Cristo, no interior do Rio Grande do Sul, Canisio Froelich foi para Mato Grosso em 1988 e começou a produzir soja.
A Fazenda Buriti, onde produz a oleaginosa e também algodão, possui 5.100 hectares de área cultivável. “Como produtores, somos responsáveis por produzir alimentos que estão sendo consumidos no mundo todo, então sempre existe a preocupação de ter maior produtividade”.
José Eugênio
A família de José Eugênio veio de Minas Gerais e se instalou no interior de São Paulo há cerca de 70 anos. Começaram com a produção de cana-de-açúcar, depois foram para a pecuária e, em um passado mais recente, diversificaram com a soja.
“Estamos priorizando a soja nas reformas de cana. Temos soja e cana ao mesmo tempo, no sistema meiose. Uma cultura ajuda a outra”, explica.
José Eduardo Macedo Soares “Zecão”
Chegou ao Mato Grosso no início da década de 1980, juntamente com as primeiras famílias que foram do Sul para desbravar o Cerrado.
Em 1986, o produtor adquiriu a sua atual propriedade, a Fazenda Capuaba, de 1.300 hectares, onde são produzidos grãos com “a maior diversidade possível”. Ainda assim, a soja segue como a principal aposta. “No entanto, fazemos rotação com o arroz, plantamos milho, sorgo, milheto e mais de dez espécies diferentes de cobertura [para o solo]”.
Pesquisadores
Dionísio Pisa Gazziero
O engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Soja, Dionísio Pisa Gazziero, costuma dizer que não vestiu a camisa da Embrapa, mas a tatuou no peito.
Ainda na década de 1980, ele arriscou em sua tese de mestrado, dando destaque a um tema pouco comum à época: horários de aplicação de herbicidas. A partir daí, se tornou um grande especialista em plantas daninhas na soja.
Edivaldo Domingues Velini
Pesquisador da Embrapa Soja, Edivaldo Domingues Velini, começou a trabalhar com a oleaginosa na época do mestrado, entre 1985 e 1988.
“Ao longo de minha carreira, já tive a oportunidade de trabalhar e formar praticamente 100 mestres e doutores. Essa talvez seja a minha principal contribuição para a ciência no Brasil”.
Erlei Melo Reis
O pesquisador do Insituto Agris, Erlei Melo Reis, cursou engenharia agronômica e se formou em 1964. Durante a graduação, o olhar dele foi atraído para a área de fitopatologias.
Reis foi convidado pela Aprosoja para ajudar a resolver o problema da escalonização de plantio, a época de semeadura da soja em Mato Grosso e, também, o período do vazio sanitário e se orgulha de ter ajudado a agricultura do principal estado produtor de grãos do Brasil.