Crânio de criança é encontrado em terreno atrás de escola e perto de casa de pedreiro serial killer preso em MS
A Escola Municipal Municipal Professor Nelson de Souza Pinheiro, onde o crânio de criança foi encontrado na manhã desta segunda-feira (23), fica a cerca de 270 metros da casa do pedreiro Cléber de Souza Carvalho, serial killer condenado a mais de 96 anos de prisão por cinco homicídios. O local também fica a aproximadamente 100 metros da residência da última vítima do criminoso, na região da Vila Planalto.
O crânio foi encontrado por trabalhador da Solurb que roçava a grama na calçada da escola. Segundo o rapaz de 20 anos, ele acreditou que o objeto encontrado seria uma bola e acabou se assustando quando viu se tratar de um crânio humano. A polícia então foi acionada e disse que aparentemente a ossada é de uma criança.
Coincidência ou não, o que chamou a atenção, além do próprio achado, é que o local fica a aproximadamente 270 metros da casa do “Pedreiro Assassino”, localizada na Rua Júpiter, que até julho de 2022 já havia sido julgado por cinco assassinatos e acumulava 96 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. A escola fica na esquina da Rua Netuno com a Vicente Pinzon.
Além disso, a escola está a 100 metros da casa da última vítima do serial killer, Timóteo Pontes Roman, 62 anos. O idoso era funcionário de um supermercado da Capital e o corpo foi encontrado no poço. Por essa execução, Cleber foi condenado a 18 anos, mas dias depois teve a pena reduzida em três anos.
O julgamento aconteceu em 16 de fevereiro de 2022. Cleber chegou a confessar o crime. O corpo do idoso foi encontrado no dia 7 de maio de 2020 no poço aos fundos da casa onde morava, na Rua Netuno, Vila Planalto. A motivação, segundo o pedreiro, teria sido desentendimento por dívida de R$ 3 mil. Ele disse também que tinha intenção de morar na residência da vítima.
A relação entre as duas casas e o achado de crânio não foi feita pela Polícia Civil, de acordo com o delegado Pablo Ricardo Campos dos Reis, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, que disse que não há marcas de lesões na ossada e que “não tem dúvida que possa ser encontrado mais alguma coisa”. O resto mortal será levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para identificação.
Por Ana Paula Chuva – CAMPO GRANDE NEWS