Suspeito de matar esposa, três criança e se matar deixou cartas explicando o crime

Um homem é suspeito de assassinar a esposa Priscila Oliveira Franco Mafra, e os três filhos dela, de 6, 8 e 13 anos, em Aporé. De acordo com a Polícia Civil (PC) após o cometimento do crime, o homem identificado como Fábio, se suicidou, porém deixou algumas cartas revelando que tinha depressão e perdeu a cabeça devido a brigas constantes com a esposa. 

Os corpos foram encontrados na manhã de hoje (16). O delegado Ederson Bueno disse que as vítimas foram localizadas em uma fazenda, onde residiam. 

“Foi em uma fazenda, na zona rural. A informação a princípio é essa, que ele teria matado os três filhos, a esposa e se suicidado”, disse o delegado, ao G1.

A polícia acredita que a mãe e as crianças foram mortas no sábado (14). O suspeito, Fábio José Mafra de Oliveira, de 43 anos, natural de Brasília, deixou cartas e, em uma delas, revela a motivação do crime. Segundo ele, estava enfrentando depressão e devido às constantes brigas com a companheira e por não ter permissão para exercer papel de pai das crianças, acabou perdendo a cabeça e os matando. 

Fábio revela que levou a família para um passeio à beira de um córrego próximo a propriedade e matou a mulher e as crianças a tiros, depois enrolou os corpos e levou de volta à sede da fazenda. Ele ainda conta que ligou para um amigo e pediu que ele fosse até o local “fazer um serviço para ele”. Na manhã desta segunda o homem chegou na propriedade e encontrou todos sem vida. 

A mãe das crianças era funcionária da Prefeitura de Serranópolis, de acordo com dados fornecidos pela cidade. Lá, ela coordenava um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). 

A prefeitura informou que os filhos dela, que também faleceram, se chamavam Danilo Fernandes de Freitas Júnior (8), Savana Daniele Fernandes (13) e Guilherme Davi Fernandes de Oliveira (6). 

Conforme informações do delegado, a Polícia Técnico-Científica esteve no local. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Jataí. 

Por Giovanna Mendonça, Olha Goiás