Governo anuncia retomada do programa Novilho Precoce em MS

O governo de Mato Grosso do Sul anunciou no fim da manhã desta quinta-feira (10), o restabelecimento dos serviços de tipificação de carcaças nos frigoríficos credenciados para participar do programa Novilho Precoce no estado. O procedimento havia sido suspenso pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A decisão da retomada das ações do programa ocorreu após reunião do grupo de trabalho que atua na remodelação do programa. Neste encontro foi definido ainda que um grupo multi-institucional vai trabalhar na transição do atual programa em execução para o novo modelo.

Integram o grupo de trabalho as secretarias estaduais de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) e de Fazenda (Sefaz), a Embrapa, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Superintendência Federal de Agricultura (Mapa/SFA/MS), a Associação dos Produtores de Novilho Precoce (Aspnp), a Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul), o Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados (Sicadems) e a Associação dos Criadores (Acrissul).

Na abertura da Dinapec, realizada na manhã de ontem (9) na Embrapa Gado de Corte, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) comentou sobre o trabalho que está sendo realizado para modernizar o programa.

Ele destacou que um dos objetivos da remodelação é criar mecanismos para coibir desvios. “Não podemos aceitar que um programa possa ter fraudes acontecendo, e que acabam lesando o setor público”, disse.

O programa
O Programa Novilho Precoce foi desenvolvido para estimular os produtores do estado a adotarem modernas técnicas de criação, que contribuam para a produção de animais de qualidade de carcaça superior utilizando boas práticas de criação para o aumento da sustentabilidade ambiental da atividade e para avanços na gestão sanitária individual do rebanho sul-mato-grossense.

Segundo o governo do estado, foram inscritos no programa desde a sua criação mais de sete mil produtores e abatidas mais de um milhão de cabeças.

A remodelação, conforme o governo, deve reprogramar alguns dos seus objetivos, como a implantação das boas práticas agropecuárias, melhoria do peso e cobertura de gordura dos animais a serem abatidos, além da adoção de forma voluntária de sistemas sustentáveis de utilização de áreas com capacidade de apascentamento abaixo do potencial existente, o associativismo e a adesão a protocolos de gestão sanitária individual de animais.

 

 

G1 MS