Deputado eleito por Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL) garante que vai “lutar” contra revogaço armamentista prometido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pollon é presidente do grupo Pró-Armas e entre as bandeiras carrega a questão da flexibilização de armas de fogo.
Conforme texto da Folha de S. Paulo, ele destaca que vai tentar resistir as revogações de Lula, diante das flexibilizações já conquistadas pelo grupo que quer a facilidade de acesso a armas.
“Geramos 3 milhões de empregos, movimentamos 4,7% do PIB, com 5.000 empresas no setor. Não consigo ver a lógica de botar tudo isso no olho da rua no começo do governo”, disse o deputado eleito a Folha.
Entre as medidas anunciadas pelo novo governo, o revogaço foi anunciado, pelo senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), cotado para ser o ministro da Justiça do futuro governo. Entre as promessas estão retirar das ruas armas de “grosso calibre”.
Pollon, diz que retirar armas das mãos dos cidadãos seria algo antidemocrático. “Confisco seria uma medida extremamente autoritária. Não se pode falar em democracia e confisco na mesma frase, isso é ditatorial”, diz.
Ele também nega que a população tem acesso a armamento mais pesado. “Ninguém usa fuzil na rua. Isso é para competições e manejo do javali, por exemplo”, afirma..
Segundo ele, a bancada armamentista, apoiada pelo Pro-Armas, terá 16 deputados federais, e que de forma mais ampla serão 200 parlamentares que apoiam o tema.
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