Projeto aprovado pelo FIC/MS, acaba identificando novos sítios arqueológicos em Alcinópolis.

Alcinópolis é considerada a “Capital da Arte Rupestre” por conter em seus limites cerca de um terço da arqueologia do estado. Considerando essas belezas e o potencial do município, o munícipe Marcos Antônio dos Reis propôs um Projeto, juntamente com uma equipe composta de mais quatro integrantes, denominado “Galeria Natural da Arte Rupestre”, junto ao Fundo de Investimentos da Cultura – FIC.

O projeto foi aprovado e os integrantes já começaram a trabalhar. Composto por cinco profissionais, sendo eles: o proponente Marcos Antônio, e pelos Prof. Dr. Gilson Martins arqueólogo, fundador do Museu de Arqueologia da UFMS, Ma. Ara Martins jornalista, Dra. Lia Brambilla arqueóloga e diretora de popularização da Ciência da UFMS, e Ma. Laura Pael, antropóloga e atual coordenadora do Museu de Arqueologia da UFMS, começaram o trabalho de identificação de novos sítios e grutas arqueológicas em Alcinópolis, que deverão ser incluídas em um catálogo no prazo de 12 meses.

Até o momento foram identificados mais 06 sítios arqueológicos, segundo o proponente Marcos, ainda tem informação, que provavelmente vai aumentar o número de sitios e grutas, que serão, posteriormente, cadastrados no Cadastro Nacional de Arqueologia – CNA, onde serão incluídos com os 24 já cadastrados, assim Alcinópolis estará somando 30 sítios e grutas arqueológicas. Esses novos sítios descobertos serão de grande importância para a arqueologia regional e brasileira porque possibilitam a ampliação de conhecimentos do passado, e para que as pessoas, interessadas em arqueologia, possam ter acesso a esse conhecimento um catálogo com todas as informações e fotos será produzido.

“O catálogo terá grande importância para valorizar o patrimônio cultural de Alcinópolis e região, ampliando nossa compreensão sobre o passado humano e as origens do povoamento humano em Mato Grosso do Sul”, explica Gilson Martins, professor titular de arqueologia brasileira na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS.

O grupo possui 12 meses para a conclusão do catálogo.

 

RegionalMS/Bruna Souza