O antigo barraquinho de madeira com algumas paredes de lona azul, localizado na Vila Santana, agora deu lugar para uma casa nova de alvenaria com 42,56 m², contendo dois quartos, um banheiro, sala e cozinha conjugados e forrada de PVC.
O guarda Alcides Souza Amorim, de 70 anos, foi um dos inscritos no Projeto Moradias Precárias para revitalizar seu imóvel construído através de doações há aproximadamente 30 anos e descreveu a sensação de receber uma casa nova.
“A minha casa antes era um barraquinho de tábua antiga, daquelas bem antigas mesmo, feita há cerca de 30 anos atrás com madeira doada de outras casas derrubadas. Eu não tinha condições de construir ou reformar, daí agora veio essa oportunidade dada por um prefeito que tem vontade de fazer as coisas pelos outros e eu fiquei muito satisfeito. Passava em frente todo dia pra ver o povo trabalhando na obra, ansioso para ver o resultado. A nova casa é ótima, sensacional”, comemora Amorim.
Para o prefeito Cleverson Alves dos Santos “o projeto melhora a qualidade de vida das pessoas que moram há décadas em um imóvel de madeira, muitas vezes sem estrutura e até com risco de desmoronar. Como o valor emocional pelo imóvel é unanime pelos beneficiários, decidimos presenteá-los com bancos construídos pela Oficina das Oportunidades com a madeira da antiga casa para que possam guardar de lembrança”, diz.
A presidente da Câmara de Vereadores, professora mestre Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral também acompanhou a entrega e falou sobre o projeto. “É uma alegria estar aqui com seu Alcides, vendo a felicidade dele em realizar um sonho através deste projeto aprovado pela Câmara de Vereadores, demonstrando que a Administração Municipal vem trabalhando em parceria com o Legislativo”, completou a parlamentar.
Moradias Precárias
Encabeçado pelo Governo de Costa Rica em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, o Projeto Moradias Precárias tem como objetivo principal substituir casas de madeira por casas de alvenaria no município. A iniciativa conta com um investimento total de R$ 498.743,70 por parte do Município.
Segundo o coordenador do Departamento de Habitação de Costa Rica, Ezequias Rodrigues, os inscritos no projeto precisam ter renda máxima de até dois salários mínimos e ter o imóvel escriturado no nome do proprietário.