Defesa Civil de Chapadão do Sul visita as Usinas de PCH Indaiazinho e Indaia Grande
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Chapadão do Sul – COMPDECI, representada pelo coordenador Valdir Pivatto, esteve participando nos dias 18 e 19 de outubro, da reunião de apresentação do Plano de Ação de Emergência – PAE, da Usina Indaiazinho e Indaia Grande, na sede própria da instalação das PCHS. Distante 80 km da PCHS Indaizinho e 97 km da Indaia Grande, ambas localizadas nas divisas dos municípios de Chapadão do Sul e Cassilândia.
Nesta reunião, foi apresentado o Plano de Ação de Emergência para as duas usinas hidrelétricas acima descritas, sendo que a PCH Indaizinho produz aproximadamente 12 mil WATZ de energia elétrica com um reservatório de água de aproximadamente 20 mil metros cúbicos de água com geração de duas turbinas. Já a PCH Indaia Grande, produz aproximadamente 32 mil WATZ de energia elétrica com um reservatório de água de aproximadamente 35 mil metros cúbicos de água com geração de quatro turbinas em pleno funcionamento, com todas as certidões e autorizações dos órgãos aos quais são por eles fiscalizados e cumprindo todas as exigências ambientais.
Diante disso, foi alertado sobre preocupações e apresentado aos presentes as possíveis situações onde houver o rompimento destes reservatórios. Quem poderá ser atingido? Inclusive as propriedades rurais, suas sedes, bem como o patrimônio, e principalmente os trabalhadores.
Considerando essa suposição, a Defesa Civil obteve a seguinte resposta: Em caso de rompimento, por fatores adversos a natureza, chuvas e ou ventos, por exemplo: a primeira propriedade a ser atingida fica há mais de 15 quilômetros de distância do reservatório e possivelmente a água atingirá a primeira ponte e a propriedade em um tempo de aproximadamente entre 05 a 10 minutos, tempo este perfeitamente possível de realizar e acionar o sistema de alerta, via “sirene”, telefone, grupo de Whatsapp, com o afim de remoção imediata de pessoas, para locais seguros na parte mais alta possível.
Ressaltaram os proprietários, gerentes administrativos que em caso de rompimento, as ondas de águas podem chegar até três metros de altura, levando tudo o que há pela frente, por isso a necessidade de alerta imediata, com retirada de todas as pessoas para o local firme e seguro.
Nesta reunião estiveram presentes, diretores, responsáveis administrativos (Edmilson e Policarpo), proprietários das duas PCHS, a AGEMS- Agência Estadual de Fiscalização dos Serviços Públicos, representantes da Defesa Civil Estadual, representantes da Prefeitura Municipal de Cassilândia, representantes da Prefeitura Municipal de Inocência.
Foram realizadas vistorias e visitas in loco, por todas as instalações de funcionamento das PCHS Indaiazinho e Indaia Grande, foi detectado o cuidado, o zelo, a preocupação dos seus administradores na conservação e manutenção de todas as instalações.
*Assessoria