Acadêmicos de universidade particular em MS causam tumulto e confusão por causa das eleições
Acadêmicos de uma universidade particular em Campo Grande promoveram tumulto e discussões na primeira manhã pós-eleições nesta segunda-feira (31). Professores e funcionários da área administrativa tiveram de separar estudantes, diante de gritos de provocação, que chegaram a descambar para a agressão física. Assista ao vídeo aqui.
Vídeos mostrando o tumulto na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) se espalharam pelos aplicativos de mensagem e foram publicados nas redes sociais. Nos conteúdos, é possível ver alunos se empurrando, e ouvir gritos relacionados à campanha política para Presidência da República.
“A UCDB foi surpreendida na manhã de hoje (31) com manifestações de grupos de acadêmicos. Com objetivo de conter os ânimos, professores, gestores e colaboradores acompanharam a movimentação e organizaram a separação dos grupos com imparcialidade”, informou a instituição de ensino sobre o ocorrido.
Em contato com alguns estudantes e professores, o g1 apurou que a confusão começou quando grupo de alunos da área agrárias foi até ao bloco dos cursos de Humanas.
Foi então que começaram as provocações, com gritos e empurrões. Parte dos alunos vestia verde e amarelo e empunhava bandeira do Brasil.
Além de reprovar a atitude dos estudantes, a UCDB informou que os fatos serão investigados, para aplicação do que está previsto no regimento geral da instituição. Não foi detalhado qual a punição possível.
“A UCDB preza pela democracia, mas repudia qualquer atitude que vá contra a integridade física e moral das pessoas, portanto, não compactua e lamenta o ocorrido”, encerra o texto enviado à imprensa.
Leia a nota da UCDB na íntegra abaixo:
“A UCDB foi surpreendida na manhã de hoje (31) com manifestações de grupos de acadêmicos. Com objetivo de conter os ânimos, professores, gestores e colaboradores acompanharam a movimentação e organizaram a separação dos grupos com imparcialidade. A UCDB preza pela democracia, mas repudia qualquer atitude que vá contra a integridade física e moral das pessoas, portanto, não compactua e lamenta o ocorrido. As manifestações serão analisadas para aplicação do Regimento Geral da Instituição, conforme o caso”.
Por Marta de Jesus, g1 MS