Empresário cassilandenses foram vítimas do golpe do “Troco do Pix”
O Pix caiu no gosto dos brasileiros. A estimativa é que a representatividade do sistema de transferências e pagamentos instantâneos do Banco Central já chega a 30% – número bem superior aos 7% registrados em novembro de 2020, quando foi lançado. Para se ter uma ideia, de novembro a junho, o montante em movimentações superou R$ 441 bilhões.
Mas, junto com a tecnologia, vieram também os golpes. Em Cassilândia, nesta semana, ao menos três empresários foram vítimas do “Troco do Pix”. Mas, como funciona esse golpe?
O golpista liga para a empresa e faz a compra por telefone, encaminhando o pagamento via Pix (por exemplo, no valor de R$ 50,00). Quando o produto sai para a entrega, o que mostra que alguém está monitorando a empresa, o golpista liga novamente e fala que já está com o entregador do produto e irá pagar em dinheiro, geralmente com uma nota de R$ 200,00, pedindo para que o empresário devolva, também via pix, a diferença (de R$ 150,00) entre o valor da compra e o valor da nota. Muitas vítimas só percebem o golpe, quando o golpista liga novamente pedindo a mesma coisa.
Caso você tenha caído no mesmo golpe, a recomendação é procurar a Polícia Civil de Cassilândia para registrar um Boletim de Ocorrência. Mas como utilizar a ferramenta sem dores de cabeça? Segundo o especialista em segurança pública, Leonardo Sant’Anna, publicado pelo site Jornal de Brasília, pelo menos cuidados são essenciais:
1- Utilize apenas o site e aplicativo do seu banco para fazer pagamentos, cadastrar seu Pix ou realizar qualquer transação, e evite clicar em links recebidos via SMS ou por e-mails.
“Esses links muitas vezes vêm acompanhados de sites falsos. Clicando nesse link está automaticamente muitas das informações que estão no seu celular, computador ou tablet. Elas passam a ser acessadas por quem deseja pegar esses dados para realizar uma fraude, como o número de cartão de crédito, CPF ou outros que sejam necessários para que alguém consiga retirar dinheiro de alguma conta bancária ou de qualquer outro espaço onde haja uma reserva financeira”, explica.
2- Não use wi-fi de locais públicos como: bares, shoppings, restaurantes para realizar transferências bancárias. “Pode haver vírus que colocam em risco seus dados”, pontua Sant’Anna”.
3- Nunca passe sua senha para ninguém.”A informação a ser compartilhada para a realização de uma transação é seu CPF, e-mail, chave aleatória ou número de telefone, conforme sua escolha na hora de cadastrar seu Pix no seu banco. Não passe senha caso alguém solicite. Provavelmente se trata de um golpe.”
4 – Cuidado com QR Codes falsos. O QR Code”Apesar da facilidade, certifique-se de que o valor que consta no QR Code e o destino do dinheiro estão corretos antes de realizar pagamentos e transferências.
5- Atenção aos pagamentos por campo de proximidade, o famoso NFC. “Alguns terminais para esse tipo de transação podem ter sofrido alterações para roubar dados. Se notar algo suspeito, opte por outra forma de pagamento para garantir sua segurança.”
*Cassilândia Notícias