A cidade de Água Clara, a 192 quilômetros de Campo Grande, amanheceu movimentada nesta terça-feira (18), com operações de Polícia Civil, acompanhada do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e Polícia Militar.
Foram cumpridos 51 mandados de prisão e busca em apreensão contra uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
As primeiras informações Polícia Civil são de que o grupo criminosos tem integrantes que atuam dentro e fora dos presídios, tendo como principal área de atuação a cidade de Água Clara.
Os acusados cometiam crimes de tráfico de drogas, lavagem de capitais, posse de arma de fogo, dentre outros. O Ministério Público Estadual também presta apoio na operação desde às 5h.
As equipes estavam nas ruas do município, dos mandados, são 26 de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão. Foi ainda cumprido um mandado de sequestro de imóvel, oriundo do crime de lavagem de dinheiro, avaliado em 350 mil.
Morte
Matheus Santos Carvalho, de 23 anos, morto em troca de tiros durante a deflagração da Operação Expurgo, era o guardião das armas da facção criminosa.
Quando os policiais chegaram na casa, Matheus que estava armado não obedeceu à ordem para se entregar, “Polícia, larga a arma’ quando aconteceu a troca de tiros. Matheus chegou a ser socorrido, mas morreu.
Contra Matheus havia um mandado de busca e apreensão. Na casa foram encontradas várias munições, um revólver, celulares, balança de precisão e R$ 110. Matheus tinha passagens desde 2016 por tráfico de drogas quando era adolescente.
O nome da operação deriva do fato de que muitos dos integrantes já haviam sido presos e continuavam praticando crimes e comandando a organização de dentro dos presídios, sendo necessária uma ação mais abrangente e incisiva do Estado para acabar com toda estrutura criminosa de uma só vez.
Operação conta com equipes do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e Polícia Militar.
*Midiamax, Karina Campos