Na noite desta quinta-feira (3), por volta das 21h, um caminhoneiro de 42 anos teve suas carreta roubada na cidade de Inocência-MS e sequestrado até ser deixado na entrada de Costa Rica. Apavorado, o caminhoneiro conseguiu um celular emprestado e ligou para a Polícia Militar, sendo conduzido para a delegacia registrar Boletim de Ocorrência (BO).
Conforme informações do BO, a vítima se deslocava no caminhão Iveco de placas 3722, cor branca do município de Lucélia, São Paulo, o qual tracionava as carretas de placas JZW-2716 e outra de placa JZW-2696, de cor vermelha de São Paulo, Capital.
No segundo trevo da saída da cidade de Inocência para Paranaíba-MS na rodovia MS 240, foi quando avistou um veículo do tipo Santana de cor escura atravessado na pista, fechando o trânsito. Foi neste momento que o caminhoneiro diminuiu a velocidade e parou.
Foi então que, “veio dois elementos que saíram de trás do veículo Santana que estava parado na pista e veio correndo e apontando uma arma de fogo, aparentado ser pistola”, descreveu a vítima. Eles renderam o caminhoneiro, obrigando-o a ir para o banco cama do caminhão e juntamente ao outro comparsa também armado.
Um deles pegou o volante e outro ficou cuidando a vítima e seguiram destino ignorado. Após alguns minutos pararam o caminhão e colocaram um capuz no caminhoneiro, obrigando-o entrar em outro veículo de pequeno porte.
Em seguida, a vítima se lembra de apenas de ter parado no trevo de Costa Rica, onde os autores o obrigaram a descer e tirar o capuz e disseram para ir andando em direção à cidade e não olhar para trás.
Depois de um tempo, o caminhoneiro conseguiu um telefone celular emprestado e ligou para a Polícia Militar, a qual conduziu a vítima para Delegacia de Polícia Civil De Costa Rica para serem tomadas as providências cabíveis.
A vítima disse ainda que o caminhão e a carreta possuem seguros completos e que o comunicante não faz ideia de quem o roubou.
O boletim foi registrado como roubo. Subscrevem o BO o investigador de Polícia Paulo Humberto da Silva e o delegado Alexandro Mendes de Araújo.