Desenho misterioso aparece em plantação de trigo no Brasil

Uma lavoura de trigo amanheceu com um desenho misterioso nesta terça-feira (4), em Ipuaçu, no Oeste de Santa Catarina.

O agroglifo – definido como círculos em plantações causados pelo achatamento de algo que está sendo cultivado – chocou os moradores da cidade, que acreditam se tratar de uma mensagem de alienígenas.

Dono da fazenda, o produtor Sérgio Girotto foi avisado por vizinhos sobre o desenho.

 

Em entrevista ao portal G1, Giotto disse que não é a primeira vez que vê um desenho misterioso na lavoura.

“Hoje, nos deparamos pela segunda vez na nossa propriedade. A gente estava tomando café e vimos esses negócios misteriosos que a gente não sabe explicar de onde vêm”, afirmou.

Moradores da região foram às redes sociais e relataram que desde 2008 é comum que essas figuras apareçam com certa frequência.

 

Desde 2009, Ipuaçu registrou agroglifos pelo menos uma vez em cada ano.

Por causa dos desenhos, a cidade ficou conhecida como a capital nacional dos agroglifos.

Desenho misterioso no trigo

O agroglifo surgiu na década de 1970, especialmente em lavouras de trigo e milho.

Os primeiros registros aconteceram na Ingleterra, em 1978.

No Brasil, há relatos de agroglifos em plantações de trigo do Sul do país desde 2008, especialmente no interior de Santa Catarina.

Relacionado, na cultura popular, com óvnis e extraterrestres, os humanos são os principais criadores dos desenhos.

Em 2002, a revista Scientific American publicou as confissões de um criador de agroglifos, Matt Ridley.

“Trate autoridades com ceticismo e verifique se não têm algum interesse na história (…) muitos cerealogistas ganharam dinheiro escrevendo livros e guiando turistas boquiabertos por fazendas com agroglifos. Quanto à identidade dos criadores, incluindo os recentes com formas fractais, acredito mais provável que sejam estudantes do que ETs”, escreveu.

Além disso, outros autores e cientistas já classificaram e demonstraram como é fácil fazer um desenho na lavoura.

Em menos de uma hora, utilizando cordas e tábuas para amassarem a plantação.

Por Canal Rura